CAPÍTULO 22

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Olá lesbas, nesse capítulo vai ser uma montanha russa de reações de vocês, só pra avisar!

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Minhas mãos suavam, eu sentia meu coração quase saltar no peito. Eu não estava respirando ou era só impressão minha?

Eram várias as sensações que eu sentia enquanto andava em direção a porta. A campainha não parava de tocar, ela parecia impaciente... Ou ansiosa? Talvez.

Respirei fundo e coloquei minha mão na maçaneta da porta. 1, 2, 3 e vamos... nossa.

Eu tenho certeza que minhas pupilas dilataram na hora, meu queixo caiu e eu senti minhas vistas ficarem turvas tamanha foi a surpresa em ver Rachel com aquele vestido preto colado em seu corpo. Ela estava tão... sexy.

Seus cabelos jogados para o lado por cima de seu ombro esquerdo, aquele sorriso vulgar brincando em seus lábios, uma sobrancelha estava arqueada, ela me olhava sem piscar. Eu engoli a saliva que se formou na minha boca, ela percebeu meu movimento e riu antes de me empurrar casa a dentro.

-Está sozinha?

Perguntou com um tom de voz diferente fazendo com que eu me arrepiasse. Quem é essa Rachel? Cadê a minha Rachel tímida e inocente que corria das coisas quando o clima esquentava?

Eu não consegui responder com palavras, apenas assenti com a cabeça. Ela virou de costas para mim e fechou a porta. Assim que ela virou de frente de novo, eu senti minhas pernas bambearem, o olhar que ela me lançou era totalmente intimidador. Eu mais parecia uma passiva virgem diante daquela nova Rachel.

-O que foi? O gato comeu sua língua? - Ela perguntou com um sorriso maldoso no rosto, aproximando-se de mim. Passou a ponta do dedo em meu colo e foi subindo-o até meu queixo, onde ela segurou firme e puxou-me de encontro a seu rosto sussurrando em seguida: — Ou será que foi a Diana?

Era nítido o ciúme e a raiva quando ela pronunciou o nome dela. Ela estava cuspindo ciúme, parecia querer mostrar a mim que só existe uma dela... mas só existe mesmo, nem em outras mil vidas que eu tivesse eu encontraria outra dela.

-Eu estou falando com você.

Ela falou séria antes de soltar meu rosto. Afastou-se de mim indo até o bar. Eu somente a acompanhava com o olhar, todas as células do meu corpo reagiram com a visão daquela mulher provocante e rebolativa. Ela colocou uma dose de uísque em seu copo, olhou para mim, sorriu e bebeu de uma vez só. Assim que terminou, limpou os cantos de sua boca, sem desviar o seu olhar do meu.

-Sabe... eu nunca achei que você ficaria tão calada assim na sua vida... - Andou a passos lentos para perto de mim outra vez, eu continuava sem reação. Qual é o meu problema?-Eu achei que você tivesse mais atitude, Fonseca.

Colou seu corpo ao meu com força, um som estranho saiu do fundo da minha garganta com aquele contato. Ela segurou na barra de minha blusa e puxou-a para cima lentamente, como se estivesse pedindo para eu levantar os braços e foi exatamente o que eu fiz em seguida. Ela jogou a peça no canto da sala e sorriu analisando descaradamente meu corpo.

-Talvez você só precise de um incentivo para falar alguma coisa.

Ela falou roucamente ao pé do meu ouvido e afastou-se de mim, aquele sorriso vulgar estava de volta em seu rosto, aquele olhar transbordando desejo fazendo-se sentir uma dor prazerosa no meio das pernas... Como alguém me fazia ter tantas reações com tão pouca coisa?

Ela afastou-se um pouco de mim para retirar seu vestido sem cerimônia alguma. Eu quase soltei um gemido... estava em um estado vergonhoso, mas ela está tão irresistível que eu não consigo evitar e porra... Ela está usando uma lingerie de renda vermelha, porra, porra... renda vermelha é a minha perdição e ela sabia disso.

𝑻𝒉𝒆 𝒃𝒓𝒊𝒅𝒆'𝒔 𝒃𝒆𝒔𝒕 𝒇𝒓𝒊𝒆𝒏𝒅 ( 𝑹𝒂𝒄𝒉𝒆𝒍 𝒆 𝑲𝒂𝒍𝒍𝒚 ) Onde histórias criam vida. Descubra agora