48 | Elevador

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"Louca, mas eu a amo, nunca fugiria dela
Faço, sem camisinha, nunca deixaria alguém tocar nela
Juro que nos deixamos doidos, ela é tão teimosa
Mas que porra é o amor sem dor, sem sofrimento" Him & I (G-Easy feat Halsey).

"Louca, mas eu a amo, nunca fugiria delaFaço, sem camisinha, nunca deixaria alguém tocar nelaJuro que nos deixamos doidos, ela é tão teimosaMas que porra é o amor sem dor, sem sofrimento" – Him & I (G-Easy feat Halsey)

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Encaro Kaulitz de cima a baixo tentando raciocinar suas ultimas palavras. Como assim ele alugou todos os quartos que estavam vazios? O que esse babaca tem na cabeça? Tudo isso para implicar comigo?.

— Você é maluco? — O fuzilo — Por que você fez isso?.

— Por culpa sua — O homem de tranças me encara com seus olhos escuros e fundos.

— Minha? — Solto uma risada nasalada — Você é maluco! — Conclui o que já era óbvio.

Caminho em direção ao elevador em passos largos e sinto Kaulitz me seguindo.

— Caralho, me deixa sozinha — Peço entrando no elevador.

— Estou apenas indo para o meu quarto — Ele solta de forma sarcástica.

— Qual dos duzentos? — O fuzilo com o olhar quando a porta do elevador fecha.

— O com a melhor vista — Leva seu olhar até mim, vejo o canto do seu lábio se curvar em um pequeno sorriso malicioso.

Ele está flertando comigo?.

Fiquei quieta e apertei o botão da cobertura, cruzei os braços na altura dos meus seios fixando meu olhar na porta de metal. Sinto a atenção de Kaulitz em mim me deixando levemente tensa.

— Perdeu alguma coisa? — Encaro o homem magro.

— Não sei, perdi? — Pergunta de forma sarcástica e no mesmo estante o elevador deu uma balançada forte, as luzes começaram a piscar e o mesmo parou.

— Que porra.... — Murmuro apertando o botão da cobertura.

— Lamento te informar, mas acabamos de ficar presos no elevador — Assobiou.

— Não brinca? — Ironizei apertando cada botão do elevador, olho para cima vendo as luzes piscando.

— Isso não vai fazer ele consertar, Klein — Murmura com uma calma completamente irritante.

— Céus... — Bufo me encostando na parede do elevador.

Abro minha bolsa procurando o meu celular, o pego na intenção de ligar para um dos meninos mas está sem sinal.

— Inferno! — Murmuro sem paciência.

— Sim, o demônio está bem ao seu lado — Diz roucamente se referindo a ele mesmo — Meu pior pesadelo se realizou — Resmungou.

— Então você sonha comigo? Nossa! — Alfinetei jogando a cabeça para trás enquanto mexo no anel em minha mão freneticamente.

Um hotel de luxo como esse não pode ficar com o elevador ruim por muito tempo, certo?.

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