IN SICKNESS AND IN HEALTH | TRADUÇÃO |

01

"Prometa-me que você não vai se atrasar, Harry", implorou Sirius. "Meu julgamento começa prontamente às duas e, uma vez que começa, as portas são seladas. Se você estiver nem um minuto atrasado, eles não permitirão que você entre."

Harry riu de seu padrinho excessivamente entusiasmado, mas sua risada rapidamente se transformou em um ataque de tosse. Cobrindo a boca, ele se virou até terminar de tossir e depois escondeu a mão no bolso do roupão da escola.

"Eu tenho orado por este momento por dois anos, os Dementors não conseguiram me manter longe." disse Harry. "Você vai ser provado inocente e finalmente podemos ser uma família."

Sirius olhou para seu filhote preocupado. "Você tem uma tosse muito desagradável há algum tempo, filhote. Talvez você devesse ir visitar a Sra. Pomfrey."

Harry apertou o punho que estava no bolso. "Estou bem, Siri, só um pouco resfriado por andar nos Thesterals na noite fria." Duas semanas atrás, ele correu para o Ministério da Magia com seus amigos para resgatar seu padrinho. Acabou sendo uma armadilha e ele quase perdeu o homem que pensava como um pai para uma das maldições de Bellatrix. Ele foi capaz de pular entre Sirius e seu primo louco, levando a maldição que foi cumprida por seu padrinho. Ele não tinha certeza de qual era a maldição, mas parecia que seu sangue estava fervendo e seus órgãos estavam derretendo. Ele não conseguia se lembrar muito da batalha depois disso, tudo era um borrão de gritos e dor.

Harry acordou três dias depois na ala do hospital com seus amigos e Sirius e Remus se reuniram ansiosamente ao redor de sua cama. Parecia que durante a batalha, Voldemort o possuía e, de alguma forma, desconhecido para todos, até mesmo Dumbledore, ele conseguiu derrotar o malvado Mago. Após a batalha, muitos Comensais da Morte foram capturados, incluindo Peter Pettigrew. Hoje foi o julgamento de Sirius para provar sua inocência e, se tudo correr bem, ele estaria se mudando com Sirius e Remus. Ele ficou mais do que feliz por nunca ter que voltar para seus parentes abusivos.

Sirius colocou a mão na testa de seu afilhado relaxando quando sentiu que era legal. Com o quão pálido e corado seu filhote parecia, ele estava com medo de ter febre. "Tudo bem, apenas prometa que você irá para a ala do hospital se o frio persistir?"

Harry sorriu, foi ótimo ter alguém se preocupando com sua saúde. Seus tios sempre comemoravam quando ele estava ferido ou doente. Diabos, eles eram normalmente a causa de suas dores e doenças.

"Eu prometo", disse Harry cruzando seu coração. Todos sabiam que ele tinha aversão à ala do hospital. Ele só foi quando estava muito doente para ficar de pé ou inconsciente.

"Eu tenho que chegar ao Ministério agora, mas Dumbledore disse que você pode usar o escritório dele para floo ao Ministério. Ele estará comigo, então a senha é 'torte de abóbora'."

Harry tentou não se encolher quando seu padrinho lhe deu um abraço. Ele amava seu padrinho, mas não gostava de ser tocado. Gritando os dentes, ele lhe deu um abraço armado de volta, depois rapidamente recuou.

Sirius não perdeu que seu toque deixou seu filhote desconfortável. Depois que tudo foi resolvido e Harry estava em casa da escola, eles iriam ter uma conversa muito longa. Havia uma razão para que seu filhote estivesse tão ansioso para deixar a única casa e família que ele já conheceu. Ele sabia que Petunia e Vernon eram trouxas horríveis, mas na verdade machucariam fisicamente seu sobrinho? Ele orou a Deus que estava errado, porque se eles machucassem um fio de cabelo na cabeça de seu filhote, ele iria caçá-los e fazê-los pagar.

"Lembre-se, não se atrase um minuto. Se eu não tiver você para testemunhar, então sou tão bom quanto beijado", alertou Sirius. Sirius se virou e rapidamente foi para o escritório do diretor.