XI

941 66 31
                                    

Oii gente! Tudo bem c vcs? Então, essa att na vdd teve mudanças, o coração da Donagi ia continuar bem duro, mas uma leitora me abusou tanto pra ter uma interação entre eles, pq a fic chegou a 1k de views que eu tive q concordar q vcs realmente merecem. Vcs são incríveis e me dão vontade de continuar escrevendo. Espero que estejam gostando e vamos ver o q acontece c essas duas criaturas. Xero😘😘

///

- Ana, vem buscar o Enzo aqui no hospital. Não, não aconteceu nada com ele. Foi o Pietro. Sim. Subiu na árvore e fraturou a clavícula. Não. Vomitou sim, mas a enfermeira acha que foi o susto. Vai ficar umas horas em observação. Isso. Vem pegar ele que eu vou ficar aqui com a tia do Pietro. É sim. Sim, a abusada. Nada a ver, deixe de conversar "arisia". Tá bom. Cheiro, neguinha.

Desligo o celular e fico escorado em um local mais afastado na recepção do hospital, aguardando.

Giovanna está sentada esperando o Pietro sair da sala, Enzo está adormecido em seu colo. O desespero de ver o coleguinha machucado fez com que ele chorasse até pegar no sono. Quando chegamos ao hospital eu tive que tomar a frente da situação, pois a Dona parecia desesperada e sem ideia nenhuma do que fazer. Deixei-a encarregada do Enzo e agi o mais rápido que pude para que o Pietro fosse atendido.

Nosso desespero maior é por causa do vômito, nós sabíamos que não foi um bom sinal.

Assim como ela, espero notícias.

Assim como ela está preocupada, também estou preocupado.

Fico de longe observando-a, não quero chegar muito perto. Depois do ocorrido no estacionamento da escolinha ela não me dirigiu uma palavra ainda, e eu sei que devo pedir desculpas.

Lembro dos pneus da Heloísa. Sinto raiva e ao mesmo tempo culpa.

Tudo foi longe demais.

Ultrapassou limites até pra mim, que reconheço ser a pessoa mais sem limites com relação a outras pessoas.

Após alguns minutos Ana chega e leva o Enzo pra casa.

Sigo no meu lugar aguardando.

Uma enfermeira aparece e chama a Giovanna, me aproximo para saber notícias também.

- Boa noite! Pais do Pietro Antonelli.

Nos aproximamos rapidamente.

- Sou eu, ela fala.

Fico em pé um pouco atrás dela escutando.

- Então, o filho de vocês...

- Não. Ele não é... - Ela começa a falar apontando pra mim.

- Não. Eu não sou... - Começo a falar interrompendo-a.

Ela me fuzila com o olhar.

- Posso falar?!

Levanto os braços em sinal de paz.

- Eu sou a responsável pelo Pietro, sou tia dele. Como ele tá?

- Ele já colocou o gesso. Vamos, o médico vai falar com você, ele vai ficar em observação.

Elas saem andando e eu sigo atrás.

- Você não precisa vir, não precisava ter ficado. - Ela diz sem olhar pra mim.

- Por que não, Dona?!

- Porque ele é responsabilidade minha. Obrigada por ter ajudado, mas daqui eu consigo cuidar dele sozinha.

- Mas ele também é responsabilidade minha, minha senhora!

- Não é! Para de me chamar assim, eu não sou nada sua.

DonaOnde histórias criam vida. Descubra agora