Oii gente! Tudo bem c vcs? Então, essa att na vdd teve mudanças, o coração da Donagi ia continuar bem duro, mas uma leitora me abusou tanto pra ter uma interação entre eles, pq a fic chegou a 1k de views que eu tive q concordar q vcs realmente merecem. Vcs são incríveis e me dão vontade de continuar escrevendo. Espero que estejam gostando e vamos ver o q acontece c essas duas criaturas. Xero😘😘
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- Ana, vem buscar o Enzo aqui no hospital. Não, não aconteceu nada com ele. Foi o Pietro. Sim. Subiu na árvore e fraturou a clavícula. Não. Vomitou sim, mas a enfermeira acha que foi o susto. Vai ficar umas horas em observação. Isso. Vem pegar ele que eu vou ficar aqui com a tia do Pietro. É sim. Sim, a abusada. Nada a ver, deixe de conversar "arisia". Tá bom. Cheiro, neguinha.
Desligo o celular e fico escorado em um local mais afastado na recepção do hospital, aguardando.
Giovanna está sentada esperando o Pietro sair da sala, Enzo está adormecido em seu colo. O desespero de ver o coleguinha machucado fez com que ele chorasse até pegar no sono. Quando chegamos ao hospital eu tive que tomar a frente da situação, pois a Dona parecia desesperada e sem ideia nenhuma do que fazer. Deixei-a encarregada do Enzo e agi o mais rápido que pude para que o Pietro fosse atendido.
Nosso desespero maior é por causa do vômito, nós sabíamos que não foi um bom sinal.
Assim como ela, espero notícias.
Assim como ela está preocupada, também estou preocupado.
Fico de longe observando-a, não quero chegar muito perto. Depois do ocorrido no estacionamento da escolinha ela não me dirigiu uma palavra ainda, e eu sei que devo pedir desculpas.
Lembro dos pneus da Heloísa. Sinto raiva e ao mesmo tempo culpa.
Tudo foi longe demais.
Ultrapassou limites até pra mim, que reconheço ser a pessoa mais sem limites com relação a outras pessoas.
Após alguns minutos Ana chega e leva o Enzo pra casa.
Sigo no meu lugar aguardando.
Uma enfermeira aparece e chama a Giovanna, me aproximo para saber notícias também.
- Boa noite! Pais do Pietro Antonelli.
Nos aproximamos rapidamente.
- Sou eu, ela fala.
Fico em pé um pouco atrás dela escutando.
- Então, o filho de vocês...
- Não. Ele não é... - Ela começa a falar apontando pra mim.
- Não. Eu não sou... - Começo a falar interrompendo-a.
Ela me fuzila com o olhar.
- Posso falar?!
Levanto os braços em sinal de paz.
- Eu sou a responsável pelo Pietro, sou tia dele. Como ele tá?
- Ele já colocou o gesso. Vamos, o médico vai falar com você, ele vai ficar em observação.
Elas saem andando e eu sigo atrás.
- Você não precisa vir, não precisava ter ficado. - Ela diz sem olhar pra mim.
- Por que não, Dona?!
- Porque ele é responsabilidade minha. Obrigada por ter ajudado, mas daqui eu consigo cuidar dele sozinha.
- Mas ele também é responsabilidade minha, minha senhora!
- Não é! Para de me chamar assim, eu não sou nada sua.
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Dona
RomanceGiovanna é uma mulher sistemática, organizada, metódica e monótona. Tudo em sua vida muda quando após um acidente ela precisa se adequar a uma nova realidade. Adaptar-se a uma nova vida para cuidar de uma criança que agora está sob sua responsabilid...