LV

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Voltei hoje porque não aguentei meu pvd kkkk
🤬🤬🤬

Minha gente, se acalmem, porque quem não gostar de drama pode começar a ir desistindo de agora kkk

Fui 🫠🫠🫠

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Ouço o celular dele tocar.

- Alexandre... - Chamo ele com os olhos fechados e a voz sonolenta. Ele não se mexe. - Alê...

- Hum?! - Ele resmunga.

- O celular... tocando...

Ele se afasta para pegar o celular e o atende.

- Alô?! Oi, princesa. - Ele senta-se na cama encostando-se na cabeceira. Olho para ele curiosa e ele dá de ombros. - O que foi?! Aconteceu alguma coisa?! Tá precisando de algo?!

Bocejo olhando para ele. Penso em voltar a dormir e deixar ele conversando no celular. Mas quero saber até que ponto a conversa vai, então apenas coloco a cabeça no travesseiro e fecho os olhos.

- Mas é que eu não posso ir agora, Alice. Tá tarde, filha. Amanhã eu vou, tá certo?!

Como a voz dela é baixa, não consigo escutar a resposta.

- Eu prometo que vou amanhã. - O Alexandre continua falando. - Hoje não dá, princesa. Vá dormir, vá! - Ele fica em silêncio escutando algo e depois responde. - Eu vou aí! Chego já!

Desliga.

- Giovanna?! Giovanna?! - Ele me balança e eu finjo estar dormindo. - Bonita! Acorda, amor!

- Quem era?! - Resmungo para ele tentando parecer que não estava ouvindo a conversa.

Vejo ele se levantar e começar a procurar uma camisa para vestir.

- Bora ali comigo! - Ele diz. Mas assim como eu, não demonstra estar disposto a sair a essa hora da madrugada, mas continua procurando o chinelo para calçá-lo.

- Ir com você aonde mesmo?!

- Buscar Alice! Vou trazer ela pra cá, ela tá dizendo que quer ficar comigo. A bichinha!

Franzo os lábios permanecendo em silêncio para não falar algo que atinja o Alexandre ou a garota. Ou atinja o Alexandre por causa do que eu disser sobre a garota.

- Vai lá, Alê! Tô cansada. Eu já te disse. Minha cabeça tá doendo muito agora à noite. - Ele passa as mãos nos cabelos e me observa. Consigo enxergar uma luta acontecendo dentro da mente dele apenas pela forma como ele cruza os braços e coça o queixo.

- Eu não quero ir sozinho. Venha comigo! Cuide!

- Você vai ir buscar sua filha! Não tem nada de complexo nisso. Vai ser rápido! E também, eu não quero ir. - Me aconchego ao travesseiro na cama.

- Eu sei que tu não quer ir. Mas vamos assim mesmo. Cuide! Levante! - Ele senta na cama e me balança. - Bora, Giovanna!

- Aff! Que saco! Como você é insistente! - Saio da cama e começo me vestir, reclamando sobre o quanto ele é invasivo. O quanto eu queria voltar a dormir. O quanto eu não tenho obrigação de sair a essa hora para ir atrás do filho de "seu ninguém".

Quando termino de me vestir, noto que ele ficou calado encostado na penteadeira, com os braços cruzados e em silêncio. Seu maxilar parece rígido. Ele está tenso.

- Alexandre?! O que foi?! Não vai dizer nada comigo?! Não vai me chamar de doida?! Ou de peste?! Ou de abusada?!

- Não. - Ele só respira profundamente.

DonaOnde histórias criam vida. Descubra agora