XIII

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Oi genteeee! Estão gostando da história? Espero que sim, eu tô achando uma delícia escrever. Beijos e curtam esses dois malucos ❤️❤️

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Ele bagunça o cabelo do Pietro e sai para chamar o elevador.

Eu e o Pietro entramos no apartamento.

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O restante do dia foi uma loucura.

Passei a maior parte do tempo resolvendo questões do escritório para trabalhar por home office durante esses dias em que o Pietro estiver com o gesso. Aparentemente ele está bem, mas ainda precisa de muitos cuidados para realizar as tarefas cotidianas. Ainda mais que o braço destro que foi engessado, o que gera ainda mais dificuldades para ele.

Zelha me ajuda muito, mas tudo que aconteceu despertou uma necessidade diferente dentro de mim. Desejo cuidá-lo mais que tudo, quero estar perto dele.

Durante a noite sinto medo. Medo de que ele sinta frio, medo de que ele sinta dor, medo de que ele não esteja respirando. Chego a pensar que estou ficando louca com necessidade de querer mantê-lo sempre perto de mim.

Ele está ficando no meu quarto, eu achei que fosse melhor para ele. Tem a televisão que ele pode assistir, o banheiro também, é mais confortável, etc.

Mas... porque estou dando justificativas?!

A verdade é que desde que ele chegou do hospital eu não quero sair de perto dele. E além disso, me acostumei a dormir com essa pessoinha tagarela.

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A campainha toca.

- É O ENZOOO, É O ENZOOO!

- PIETRO NÃO CORRE, GAROTO!!!

Ele abre a porta e realmente, é o Enzo e o tio Nerótico dele.

- Pietro, que iradooooo esse gesso! Eu posso escrever meu nome?! - O Enzo fala.

- Pode, vamos para o meu quarto, quero te mostrar a coleção de carrinhos que te falei.

Os dois saem correndo.

- NÃO CORRAM!

- NÃO CORRAM! - O Nerótico e eu falamos ao mesmo tempo.

- E aí, Dona?!

- E aí?!

- Como estão indo as coisas?!

- Bem. - Ele se aproxima de onde eu estou.

- E o trabalho?! Posso sentar aqui?! - Ele senta na cadeira próxima a minha, de frente para a mesa em que estou trabalhando.

- Já sentou, né?! Tá tudo bem, sim. Tô fazendo home office e o Pietro só reclama de coceira no braço.

- Normal.

- É.

- E aquele outro assunto?! Deu certo?! - Ele apoia o cotovelo na mesa e abre um sorrisinho em minha direção.

Ridículo!

- Que assunto?!

- O boa pinta lá!

- Meu querido! Vem cá! Você acha mesmo... Você acha "mexxxxmo", que eu vou dar satisfação da minha vida pessoal pra você?! Ah, meu filho, trégua não é amizade.

DonaOnde histórias criam vida. Descubra agora