XXXXII

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Oii bonitas 💚
Não tenho muito a dizer hoje. Eles estão felizes e é isso...
Bora agilizar um draminha, bora?! Uma briguinha?! Que tal?! Kkk

Brincadeiras à parte, como sempre, agradeço à todas que estão lendo, comentando, interagindo e vivendo essa história comigo.
É uma delícia escrever e depois alguém comentar: ah, eu imaginei realmente isso! Eu amo 💕
Um xeronozói de vocês e curtam essa att bem amorzinho ❤️

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- A gente já chegou?! - O Pietro pergunta no banco de trás do carro.

- Não, amor!

- Tá perto?!

- Está na mesma distância que você perguntou há um minuto atrás, Pi. - O Alexandre, que dirige ao meu lado olha para mim sorrindo.

- Pra onde nós estamos indo mesmo?! - O Pietro pergunta novamente.

- Pra minha casa, cabrinha!

- Mas o senhor já tem uma casa, naquele prédio...

- Mas é outro tipo de casa lá! Uma casa diferente! Lá tem piscina. Mas deixe de agonia, homi, já estamos quase chegando!

- Uaaau!!! - O Pietro fala. - Lá tem piscina?!

- Tem?! - Também pergunto com curiosidade. Recordo que da última vez que estivemos lá, a piscina estava em reforma.

Começo a rir com a lembrança.

- Eu mandei reformar. - Ele me olha de esguelha. Também está sorrindo. - Agora tem...

Estamos no meu carro, indo para a "Casa da lareira". Após sairmos do cemitério, fomos novamente até a padaria. Toda a confusão instaurada anteriormente no estabelecimento, já havia se dissipado. Agradeci à todo o pessoal novamente. Conversamos, comemos, sorrimos. Contei para o Alexandre os detalhes de toda a história envolvendo o cemitério, e como tinha chegado a encontrar o Pietro. O Pietro também nos contou como havia saído de casa e porquê não tinha me pedido para vir com ele.

"Tia, a senhora chorou muito no cemitério no dia que o papai e a mamãe vieram pra cá. Eu achava que a senhora não gostava daqui e não ia querer vir comigo de novo. Posso comer mais pão de queijo?"

O Alexandre pede ao dono da padaria, que se solidarizou com toda a história do sumiço, para deixar a sua moto no estacionamento do local e depois vir buscá-la. À princípio, eu e o Pietro voltaríamos para casa de Uber e ele na moto.

Mas...

É como se não quiséssemos nos separar. Não desgrudo um só instante dele, deles, dos dois. Tenho a necessidade de tocá-los, senti-los, abraçá-los, para minha mente finalmente entender que verdadeiramente aquilo é real, que eu estou com eles.

Passamos no meu apartamento para pegar algumas trocas de roupas e o material que eu havia comprado para preparar o bolo do Pietro.

"Precisa levar alguma coisa?!" - Perguntei para o Alexandre. - "Sei lá, batedeira, liquidificador, forma, etc?!"

"Não, lá já tem tudo! Eu comprei uns troço." - Ele respondeu de forma casual.

Zelha não quis vir conosco. Disse que era um tempo só nosso, particular, e por isso preferia ficar em casa. Insisti! Pois é o aniversário do Pietro e nós vamos fazer um bolinho para comemorar.

DonaOnde histórias criam vida. Descubra agora