LXII

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Oi bonitas ❤️

Escrevi essa att com o sentimento de encerramento de um ciclo na vida do nosso casal de ogrinhos. A partir de agora quero escrever uma nova vida para eles. A família que eles tanto sonharam em construir juntos! Agora toda aquela confusão de não casal e casal já se foi e eu tenho certeza que não há mais nada nesse mundo que separe essas duas criaturas.

Obrigada pelos comentários e pelo apoio sempre! Sempre digo que se não fosse por vocês, leitoras, não faria sentido!

Um xero grande e vamos começar uma nova fase com muitas risadas e drama, claro! rsrsrs
😘❤️

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Estou deitada sobre o seu peito. Minha perna está sobre as dele, enquanto meus dedos brincam com sua barba. Sua mão que acariciava minhas costas, agora está no meu cabelo. Ele pega uma mecha e a deixa cair. Pega outra e a deixa cair novamente. Repetidas vezes. Como se sua mente estivesse longe, pensando em algo.

Abro um sorriso sabendo o que é.

- E "a bebê"?! - Ele pergunta.

Dou risada.

- Tá tudo bem! Tá tudo muito bem - Beijo o canto dos seus lábios e passo a mão pelos seus cabelos. - Como você sabe que é "a bebê"?!

Olho para ele curiosa.

- Eu não sei! Só acho que é Gabriela que tá aí dentro.

- E se for menino?!

- Então aí vai ser "o bebê". E podemos chamar ele de Gabriel, se tu quiser. Mas eu acho que é "a bebê" . - Ele coloca a mão na minha barriga e me vira para que eu me deite com as costas na cama. Beija o meu ventre e sorri. - "Oi! Cadê a bebê de painha?!"

Dou uma gargalhada.

- Eu aposto que é menino! - Falo isso apenas na intenção de irritá-lo. Meu olhar é divertido enquanto ele franze o cenho para mim.

- Quer perder mais cinquenta mil?! Tu tá dizendo isso só pra ser do contra e ficar de arenga, né peste?! - Ele se levanta. - Bora banhar?! Quero deixar as minhas meninas cheirosas!

Ele me coloca no colo e me leva para o banheiro.

- Você sabe que eu ainda sei andar, né?!

- Cheia de pilhéria!

Ele me leva até o box e liga o chuveiro. O momento me faz lembrar do nosso primeiro mês juntos, em que não conseguíamos nos desgrudar. Nossas bocas viviam coladas. Ansiávamos por contato. O banho sendo só uma desculpa para o nosso chamego. Assim como hoje. Assim como agora.

Quando terminamos, voltamos para a cama e nos acomodados em silêncio.

Me deito na mesma posição de antes, encaixada junto a ele.

Que ironia!

Eu queria tanto que esse dia terminasse logo e não tinha noção de que se tornaria um dos melhores dias da minha vida.

Eu ainda não consigo acreditar!

Continuo querendo que o dia passe. Agora quero que os dias passem, para que eu possa ver e segurar a minha bebê.

Minha bebê!

Abro um sorriso involuntário.

DonaOnde histórias criam vida. Descubra agora