Asas da Noite (Hawks)

Capítulo 9

"Mesmo você sabendo que um dia a vida acaba, não estamos preparados para a morte."

Foi confirmada a morte do NightEye, nós iriamos ficar no hospital em observação e amanhã iriamos embora. Eu não tive meu momento de paz, eu precisava de espaço, são exatamente 23:15 da noite, estava de repouso e não era recomendado eu voar para descansar minhas asas, eu sou teimosa se fosse para eu não voar eu sentiria isso. Estava dividindo o quarto com Uraraka, Asui e Nejire, eu fiquei responsável em ficar com elas que estavam dormindo.
Eu sair da cama e abrir a janela, estava me preparando para sair, até que escuto uma voz atrás de mim.

Uraraka: Mahina? - Ela olha para mim calada - Você vai sair? O médico ele...

Mahina: Eu sei o que ele disse, eu preciso ficar sozinha.

Uraraka: Uma pergunta, porque você dorme de máscara?

Mahina: Isso importa?

Uraraka: Olha, eu entendo o que você está sentindo, todos estão passando por isso, sei que não posso comparar a você, mas Mahina sua saúde agora que importa.

Mahina: A dor e grande Ochaco, ele me disse algo que estou tentando entender e eu preciso desse tempo, pode me ajudar com isso? - Ela concorda com a cabeça - Se meu pai vier finja está dormindo e se ele perceber diga que você so me viu sair pela porta.

Uraraka: Tudo bem, cuidado!

E assim pulei e caindo fui sentindo o vento passando no meu rosto, no meu corpo e nas minhas asas. Eu abrir minhas asas e com dificuldade fui voando cambaleando, mas voando desse jeito eu conseguir chegar a um prédio que estava aparentemente abandonado e fiquei por lá onde eu tinha vista de uma parte da cidade, mas minhas asas estavam fracas e eu conseguir pousar mesmo cambaleando. Eu tirei minha máscara e sentir o vento bater no meu rosto, me sentia como um pássaro livre em lugares assim, eu sentia um aperto no coração que eu precisava por para fora e assim eu fiz coloquei toda, dor, amargura e frustações para fora.

Eu gritei e chorei até meus pulmões doerem e não aguentarem mais, minhas pernas ficarem bambas pelo esforço, eu vou até a beirada e sento lá. Estava uma noite até bonita, eu enxuguei minhas lágrimas e apreciei a vista que estava ao horizonte, aproveitando a noite que estava fria e agradável que o vento fazia sua melodia e eu faço a minha.

Até que sinto alguém escondidos nas sombras, não sei quem é o besta em achar que eu não perceberia, logo eu que ando sorrateiramente nas sombras e mesmo estando debilitada eu estava preparada para tudo, boto minha mascara e eu jogo uma faca que eu tinha deixado escondido nas minhas penas, porque os médicos tiraram todas dizendo que eu tinha que descansar, eu puxo minhas adagas e aponto para o lugar onde sentir ser observada.

Mahina: Seja lá quem for, eu sentir você me observando desde quando chegou, então saia!

???: Ta bom, ta bom, você me pegou. Mas não irei sair até você baixar as facas.

Mahina: São adagas seu idiota! E não recebo ordens de ninguém.

???: Nem dos seus pais ou chefes?

Mahina: Quem é você, saia agora.