Palavras, assim como a violência
Quebram o silêncio
Chegam colidindo
Contra o meu mundinho
Dolorosas para mim
Me atravessam diretamente
Você não consegue entender?
Oh, minha garotinha
Tudo o que sempre quis
Tudo o que sempre precisei está aqui em me...
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Seu ponto de vista:
"Meu irmão é um idiota, ele quase se matou." Sam disse ao telefone, falando com você enquanto Dean dirigia.
"Ele está bem?" Você perguntou, sua voz ecoando no bunker.
"Estou super. Nem um arranhão." Dean disse, provavelmente se aproximando do telefone que seu irmão estava segurando.
"Você é "super", mas poderia ter morrido!" Você ouviu Sam dizer.
"Sam, você está exagerando, eu..." Foi a última coisa que você ouviu antes de a linha cair.
Você suspirou, esperando que eles voltassem.
Depois de algumas horas, a porta do bunker se abriu e Sam e Dean entraram conversando.
Quando você viu Dean, seu corpo agiu antes que você pudesse pensar e você caminhou em direção a ele.
"Deus, você está bem." Você disse passando os braços em volta do pescoço dele e empurrando-o para perto de você para um abraço.
Quando você fez isso, Dean não reagiu como você esperava. Você pensou que pelo menos sentiria um braço nas costas, pelo menos um tapinha no ombro. Em vez disso, você sentiu os músculos dele enrijecerem e os braços permanecerem imóveis ao lado do corpo. Você esperou alguns segundos, mas nada mudou.
Ok, isso foi quase constrangedor. Talvez você não devesse ter feito isso.
Você se afastou dele murmurando um “desculpe” e tentando ler sua expressão, mas falhando miseravelmente.
🍎🍎🍎
Ponto de vista de Dean:
Naquela noite, Dean se viu deitado na cama, pensando.
Achando que ele era estúpido e que estragou tudo, como sempre.
Foi uma sensação estranha o que ele sentiu por você. Ele queria ser tocado por você novamente, mas não de forma sexual.
Não, ele não queria isso. Ele precisava disso.
Ele precisava sentir seu corpo perto do dele, seus braços ao redor dele, mas ele não queria te perguntar.
Ele sentia que algo estava faltando em sua vida agora, e era o seu corpo contra o dele.
Era algo que ele nunca havia sentido antes e estava quase com medo.
Seus pensamentos o levaram à última vez que teve contato humano que não foi durante uma briga e que não foi um abraço rápido com seu irmão. Foi com a mãe dele? Já se passaram tantos anos desde que alguém realmente o abraçou? Foi por isso que depois que você fez isso foi a única coisa em que ele pensou?
E então, era normal um homem adulto querer ser abraçado? Ele não era mais uma criança, por que precisaria de algo assim? Outras pessoas sentiram a mesma necessidade? E pensando bem, ele queria que você fosse a pessoa que iria abraçá-lo, ele tinha certeza que não seria o mesmo com os outros mas não sabia bem o porquê.
