Palavras, assim como a violência
Quebram o silêncio
Chegam colidindo
Contra o meu mundinho
Dolorosas para mim
Me atravessam diretamente
Você não consegue entender?
Oh, minha garotinha
Tudo o que sempre quis
Tudo o que sempre precisei está aqui em me...
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Você pode cozinhar. Você já usou cocaína tantas vezes que consegue fazer isso de olhos fechados.
No entanto, você acabou de chegar do trabalho e Remus não quer que você levante um único dedo.
Ele está na cozinha cortando legumes para fazer uma torta de pastor.
"Ei, Rem, só vou tomar banho bem rápido antes de descer para ajudá-lo." Você dá um beijo rápido em sua mandíbula e corre para o banheiro.
Remus apenas cantarola, enxugando as mãos no pano pendurado em seu avental antes de colocar a cebola e o alho em uma panela quente.
Você volta, com as mãos doloridas para ajudar Remus, mesmo enquanto boceja. Você levanta o descascador, pronto para começar a cortar as batatas, quando Remus balança a cabeça.
“Não, uh”, ele retruca, pegando o descascador de metal e a batata de suas mãos e colocando-os sobre a mesa.
"O que? Rem, vamos." Seus pés saem do chão em um instante. As mãos de Remus estão em seus quadris, levantando você sem esforço antes de colocá-la no balcão.
“Não, vamos lá, você sabe que não tem permissão para sair depois do trabalho”, diz ele, descascando as batatas enquanto fica ao seu lado. "Conte-me sobre o seu dia? Como foi a reunião?"
Você fica fazendo beicinho até que Remus lhe dá um sorriso suave, cutucando seu queixo com o nariz enquanto espera você falar.
"Você é tão mandão," você murmura e Remus ri enquanto ouve você começar. “Bem, foi bem longo! A reunião-"
Ele sorri, colocando batatas na panela no fogão enquanto ouve você contar sobre o seu dia. Remus percebe como você se inclina para ele, o corpo se preparando para seu toque, mesmo na cozinha úmida.
