Steve Rogers e Natasha Romanoff tinham uma amizade colorida antes de Rogers ser mandado para a Irlanda pelos pais - aos quais ele tem um péssimo relacionamento. Após um ano, Steve volta a Nova York, nunca escondendo o quanto gostaria de um "remember...
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27 de fevereiro de 2017, segunda-feira
Nathan estava em choque olhando para o filhote de cachorro que Natasha segurava protetoramente no colo, como se apenas o olhar de qualquer um presente fosse machucá-lo.
— A culpa é minha, foi eu que dei de presente para ela — Steve se manifestou, não querendo que Natasha levasse a culpa.
— Ótimo! Leve com você — Nathan falou, irritado, tentando colar seu sapato novinho que comprou não havia nem uma semana. Embora soubesse que já não tinha mais jeito.
— O quê? Se ele for, eu vou também — Natasha abraçou o cachorro um pouco mais forte, se recusando a deixá-lo ir, mesmo ouvindo seus resmungos.
— Perfeito! Pois vá! — Nathan respondeu.
— Filha, não temos espaço para um cachorro, quem dirá um São Bernardo — Melina disse calmamente, não se alterando nem um segundo sequer.
— Temos sim, é só colocar o Tristan e o Nathan pra fora e pronto — Natasha alfinetou os irmãos e Yelena concordou.
— Eiii, eu nem estou dizendo nada sobre esse monstrengo — Tristan se defendeu.
—Natasha não sabe tomar conta nem da própria vida, meu Deus — Henry negou com a cabeça, ajudando Nathan a arrumar o quarto que parecia ter passado um furacão.
— Eu já disse que ninguém vai tirar o Patrício de mim! — Natasha foi firme — E fique na sua, Henrique!
— Nunca tive Henrique no nome, doente — Henry rebateu.
— Patrício? — Steve olhou surpreso para Natasha — É esse que vai ser o nome?
— Você não quis Janiscleuson, nem Fenício, nem Nelson, nem AK-47, nem Irineu...
— Patrício é o menos pior — Steve assentiu, analisando os nomes.
— Patrício? Tinha que ser a Natasha mesmo — Sara negou com a cabeça.
— Ele é lindo — Elaine sorriu, se aproximando do cachorrinho no colo de Natasha. O filhotinho abanou o rabo, animado com o carinho da ruiva.
— Leva com você, tia — Nathan olhou furioso para Natasha, que o desafiou com o olhar.
— Nathan, deixe de ser demente. Você não gosta de animais? Que tipo de pessoa você é? — Athena abriu a boca, surpreendendo a todos que praticamente nem escutavam sua voz.
— Meu Deus, você fala — Henry zombou, ironizando a irmã.
— Eu amo animais — Nathan rebateu — Mas prefiro gatos pois eles não mexem nas minhas coisas.
— Vai se ferrar, Nathan — Natasha rebateu, ainda abraçada ao Patrício.
— Podem parar — Melina ainda permanecia sem alterar a voz, numa paz de espírito inabalável — O cachorro pode ficar.
