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Adaptação: pollojauregui obrigadaaa

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POV MAIARA

Embora eu acreditasse estar aprendendo a viver, estava aprendendo a morrer..."

Olhei para as minhas mãos e acabei rindo, aquelas algemas realmente apertavam meus pulsos, olhei para cima vendo o delegado olhar para o computador, tinha um policial atrás de mim também, eu só queria ir para casa na verdade estava me sentindo cansada.

- Quanto tempo vou ter que ficar aqui? - perguntei já irritada.

O delegado de bigode com um físico duvidoso na minha frente me olhou por sob o óculos e depois voltou a olhar para o computador, suspirei frustrada.

- Eu pago a fiança, diga logo quanto é que esta resolvido - falei novamente, o delegado me olhou novamente.

Quando ele abriu a boca pra falar alguma coisa a porta foi aberta com tanta força que bateu no outro lado fazendo os vidros da sala tremerem, mas que porra era essa?

- Que merda você pensa que esta fazendo maiara? - ouvi a voz do meu pai soar forte atrás de mim.

No mesmo momento eu senti meu coração disparado, o delegado na minha frente se levantou quase pulando batendo continência pro meu pai.

- Descansar - meu pai falou, o delegado na minha frente abaixou a mão - Olha pra mim Maiara, AGORA - meu pai ordenou.

Eu não tinha medo dele como a maioria mas ele estava muito bravo, então eu tinha que obedecer pra não piorar as coisas, me virei ficando de frente pra ele que estava com a cara fechada e vermelha, ele estava com o uniforme era uma camisa social branca, calça social preta, sapato social e uma dólmã militar preta com suas varias medalhas no peito, além do cape na mão.

Meu pai não estava muito enforma até porque estava um tempo parado já só cuidando de papelada, sua barba perfeitamente feita, ele era um pouco mais alto do que eu, tinha um presença muito imponente de poder, era fácil ver.

- O que você fez? - ele me perguntou entre dentes, engoli em seco.

- Eu... - comecei a falar mas parei no meio.

- Delegado? - perguntou meu pai desviando o olhar do meu.

- Senhor Coronel, a senhorita pereira foi flagrada dirigindo acima do limite permitido de velocidade, embriagada, além disso encontramos cigarros da maconha no veículo - disse o delegado me dedurando para o meu pai.

A cada palavra que saia da boca do delegado fazia o rosto do meu pai ficar mais vermelho, ele me olhou furioso, eu já não estava sentindo nem minhas pernas ele parecia irritado mesmo.

- Estamos em guerra maiara, eu estou atarefado até o pescoço e eu ainda tenho que lidar com as suas rebeldias, eu não aguento mais isso de jeito nenhum - ele disse baixo mas eu podia ouvir a raiva na voz dele.

- Pai eu...

- Eu cansei, cansei! Não é a primeira vez que isso acontece mas vai ser a ultima - ele disse colocando a mão na cabeça e depois me olhando sério - Não vou pagar a fiança - ele disse.

Estreitei os olhos pra ele que sorriu, mas era o pior sorriso que eu via nossos seus lábios, esse sorriso me dava medo.

- Ou você se alista ou vai responder seus crimes presa e cumprir a pena - ele disse sério.

- Isso não pode ser sério - falei pra ele que estreitou os olhos para mim.

- É muito sério! Você precisa tomar jeito nessa sua vida, eu não estou mais com cabeça pra lidar com você e suas confusões. Eu te deixei livre por muito tempo mocinha mas agora esta na hora de ser uma pereira de verdade, chega de brincar de ter 15 anos, chega de jogar a história de 161 anos da nossa família no lixo, chega - ele disse irritado.

BATALHÃO 27 Onde histórias criam vida. Descubra agora