27

398 40 0
                                    


POV MAIARA

" Hoje é o dia que vale a pena viver..."

Eu não sabia o que tinha acontecido eu só senti meu corpo voar longe, senti um impacto nas minhas costas e meu corpo doer, levei um tempo para entender que tinha sido uma explosão e que eu estava viva ainda, olhei ao redor deitada no chão e meu olhar só foi pra uma direção e era na direção da Marília

Não me preocupei se meu corpo estava doendo, se meu braço estava sangrando, que eu não conseguia ouvir nada ainda e que eu sentia uma forte dor no estomago, eu só precisava saber se ela estava bem, levou alguns segundos e eu vi ela se mexendo e só naquele momento eu comecei a respirar, eu nem tinha reparado que estava prendendo a respiração aquele tempo todo.

Marília se sentou no chão, fechei os ouvido quando uma outra forte explosão aconteceu mas dessa vez foi na direção do prédio, era a Ally com seu míssil portátil, ela fez aquilo mais uma vez e ninguém daquele lado do prédio iria sobreviver aquilo, isso deu uma vantagem pra gente dando tempo de todos levantarem mas eu vi que realmente nem todos levantaram, alguns tinham morrido na explosão contra a gente.

This is war ( 30 seconds to mars)

Um aviso para o povo

O bem e o mal

Isto é guerra

Para o soldado, o civil

O mártir, a vítima

Isto é guerra

Marília se levantou olhando ao redor também vendo que 7 dos nossos estavam mortos eu queria parar, parar com tudo aquilo, com aquele banho de sangue mas não tinha como a gente parar agora, tínhamos que continuar e rezar para Deus pra gente chegar com vida no final daquela madrugada.

Eu queria entrar naquela casa com a Marília mas eu não podia, não dava pra entrar lá dentro preocupada com ela, tínhamos que ficar separadas, assim a gente podia fazer nosso trabalho da melhor maneira possível, assim eu não iria ficar preocupada com ela ao meu redor e nem ela iria ficar preocupada comigo mais do que o necessário.

Entramos por lados diferentes na casa, eu estava com a Dinah, Vero e Tom, além de mais 3 veteranos de guerra com a gente, entramos por uma das portas parcialmente destruída, no primeiro andar tinha gente morta por lá, subimos as escadas ouvindo tiros no lado da frente do prédio, quando terminamos de subir a escada uma porta se abriu meu dedo foi no automático para o gatilho fazendo o homem que tinha aberto a porta cair, mas ele não era o único, de dentro da sala atiraram contra a gente através da portar.

É o momento da verdade e o momento para mentir

O momento de viver e o momento de morrer

O momento de lutar, o momento de lutar, de lutar, de lutar, de lutar

Senti algo atingir meu estomago me fazendo cair no chão mas isso não me fez larga minha arma e no chão mesmo atirei contra a porta com mais vontade, quando os tiros pararam, Dinah terminou de abrir a porta, tínhamos matado 3 deles.

- Você esta bem? - Vero me perguntou se abaixando ao meu lado.

Coloquei minha mão no meu estomago vendo o buraco que tinha na minha camisa, consegui tirar a bala do meu colete e olhei pra ela, era uma bala de uma ASK-74 calibre 5.45 uma arma Russa, aquilo poderia ter me matado.

- Estou - falei ainda sem folego, levar um tiro mesmo pegando no colete tirava o folego e aquilo com certeza iria deixar uma marca roxa no meu estomago pois a pressão era enorme.

Vero me ajudou a levantar, coloquei a bala no meu bolso se eu sobreviver a isso tudo ela iria ser um lindo colar pra mim. Olhei ao redor e os 3 veteranos estavam mortos, senti meu estomago revirar e uma vontade de vomitar tomou conta de mim, Tom reparou e ficou na minha frente segurando meu rosto.

BATALHÃO 27 Onde histórias criam vida. Descubra agora