Capitulo II

0 0 0
                                    

Ano 546.

Continente Ávalor.

Meses depois... 

Próximos às Montanhas Parbatt...

— Onde estamos indo mesmo? - Perguntou Lucian a Iyana. 

Ambos estavam andando sobre um lugar rochoso, estavam em áreas montanhosas, e se os mesmos andassem por mais dois dias em direção ao norte, chegariam no trio de montanhas Parbatt, ou como são conhecidas, a entrada de Órion, apenas anjos com permissão pode usar a runa de entrada, anjos de lá, só saem com permissão, ou com a expulsão. 

— Estamos indo em uma caverna, perto de Parbatt, tem algo lá que eu quero, se continuarmos nesse ritmo, chegaremos lá no entardecer de amanhã - disse Iyana subindo em uma pedra. 

— Certo, e o que seria esse ‘’algo’’? - indaga o vampiro. 

— Você verá quando chegarmos lá. 

Lucian não insistiu muito em perguntar mais, já imaginava que ela continuaria dizendo a mesma coisa. 

Já havia anoitecido e ambos decidiram descansar para continuar a viagem assim que o sol nascesse. Ao se acomodarem em um espaço entre as pedras, Iyana desenhou uma runa com seu sangue no chão, e dela surgiu o fogo, e a face de Lucian demonstrava uma enorme surpresa. 

— Como fez isso? - perguntou curioso. 

— Runa de sangue, se tiver magia e conhecimento pode invocar o que desejar – Iyana invocou um inventário infinito, onde ela poderia colocar coisa que desejasse, e puxou pedaços de carne que os mesmos haviam caçado tempos atrás. 

Mas isso não surpreendeu o vampiro, pois ele já tinha visto isso algumas vezes. 

Enquanto a carne assava no fogo ardente, ambos apenas aproveitam o silencio, assim continuou até mesmo depois de comer, e até a hora de irem dormir. 

O que nenhum dos dois sabiam um sobre o outro, é que naquela noite e nem nas outras durante a viagem, apesar de fecharem seus olhos e manterem uma respiração tranquila... Eles não dormiram, manteram seus sentidos em alerta o tempo todo, mas não por não confiarem em suas companhias.

Mas por não confiarem nas inúmeras possibilidades que poderiam acontecer caso baixassem a guarda por um mero segundo. 

(...)  

Montanhas Parbatt...

Já era final de tarde, e eles estavam parados em frente a caverna na qual Iyana planejava entrar. 

Lucian olhava em volta um pouco assustado, pois em volta da mesma havia ossos e carcaças de monstros, então certamente dentro da caverna haveria monstros mais fortes, e ele não estava a fim de encará-los.  

— Lucian, ei, vai ficar parado aí até quando? Venha! - Iyana gritou, a mesma já estava na frente dele adentrando a caverna, mesmo com medo, decidiu segui-la pois já tinha visto o grande poder que ela tinha. 

A caverna era escura dificultando a visão, e Iyana não queria que fossem pegos de surpresa. 

Dada a sua experiencia em lutas, a mesma já presenciou monstros com inteligência, esperando o momento certo para atacar, e esses eram os mais difíceis para se lidar, ela pegou dois pedaços de madeira que estavam no chão e desenhou uma runa de fogo, ficando com uma e entregando outra a Lucian. 

Com uma iluminação melhor, seguiram adiante, mas pararam ao sentir que algo se aproximava, eram monstros. 

— Fica atrás de mim, e toma – ela entregou sua tocha – Segure pra mim. 

Seven Knights Onde histórias criam vida. Descubra agora