Capitulo IV

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Ano 546.

Continente Ávalor.

Verchia, cidade neutra.

Se passaram dois dias que estavam em Verchia, na cidade neutra de Ávalor, Iyana e Lucian estavam no grande mercado vendendo os cristais dos monstros que haviam conseguido na viagem, por serem em bastante quantidade, conseguiram cada um, 20 rainhas

O sistema de dinheiro de Ávalor era em reis, rainhas e princes. Reis era ouro, rainha era prata e princes era bronze. A cada 15 moedas de bronze era uma de prata, e 30 de prata era uma de ouro.

A maioria das moedas que circulavam no mercado era apenas rainhas e princes, pois a circulação do reis estava apenas nas mãos dos mais nobres, e aristocratas.

Um homem poderia viver e morrer, e no decorrer da vida, nunca ver uma moeda de reis.

— Conseguimos bastante moedas com os cristais – ele olha para o saco em suas mãos – O que você fazer com a sua parte?

Iyana não sabia, porém por um momento, parou para pensar sobre.

— Eu ainda não sei, talvez eu vá comprar algumas adagas – ela diz em dúvida – Não sei ao certo, dinheiro não significa muito para mim.

Lucian olhou para Iyana reflexivo e ela lhe deu um sorriso, e o vampiro entendia o porquê de o dinheiro não significar tanto para ela.

Pois a mesma já tinha várias coisas, cura, armas, armadura, tudo a sua mercê.

— Vamos apertar o passo e voltar para a pousada, estou pensando em sair daqui no meio da tarde, mas antes preciso encontrar Cain – disse Iyana andando a passos rápidos.

Lucian apressou seus passos para acompanhá-la, naquele mercado era fácil se perder, era o grande mercado de Verchia, não existia outro igual em nenhuma parte do continente.

Havia muita gente, então Lucian segurou a mão de Iyana, ela se surpreendeu com o ato, mas não se importava, pois sabia que o amigo torcia para o outro lado.

Pois ela já o pegou no flagra admirando alguns guerreiros.

Após andar um pouco, avistaram Cain em uma barraca de livros antigos.

— Ei Cain! – Iyana acenou com a mão e se aproximou do mesmo, que largou o livro em sua mão e foi ao seu encontro

Porém um incômodo indesejado surgiu em seu interior ao ver Iyana e Lucian de mãos dadas.

— Ei, E aí? Venderam os cristais?

— Vendemos sim, conseguimos 20 rainhas. – respondeu Iyana com um sorriso

— Uau - disse Cain surpreso – Pelo visto vocês tinham muitos cristais para vender, acho que andar com vocês foi uma boa ideia, no final das contas.

— Interesseiro – zombou Lucian rindo.

— Só quando me convém – Cain sorriu com arrogância.

Iyana que apenas observava riu também.

— Enfim, estava pensando em ir embora no meio da tarde, o que acha Cain? – indagou Iyana.

— Não sei, por mim está bom, vou ver se acho algo de interessante aqui no mercado.

— Certo – concordou Iyana – Eu e Lucian voltaremos a pousada.

— Sem problemas, talvez eu vá até lá mais tarde para decidir onde iremos a partir daqui – sugeriu Cain.

— Por mim tudo bem. Até mais Cain! – Iyana se despediu e seguiu para a pousada junto a Lucian.

Cain olhava ambos sumir na multidão, quando sumiram, ele se virou na direção oposta, e começou a procurar algo que ele achasse interessante.

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