Capitulo VII

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Ano 546.

Continente Ávalor.

Cidade Valez, capital do Império Valentza

Castelo...

Os soldados do rei avançavam na direção de Cain, que lidava com eles com facilidade, o rei se mantinha distante, apenas observando as ações do anjo, e Cain percebendo isso não pode se conter em provocar o rei.

— Vossa majestade está com medo? Ou apenas admirando minha beleza?— disse Cain com sarcasmo enquanto arremessava um soldado em direção ao rei.

O rei desviou do soldado que foi lançado em sua direção, e se encheu de fúria.

— Recuem, esse maldito é meu – gritou o rei.

Obedecendo as ordens do rei, todos os soldados de afastaram do anjo, formando um círculo em que apenas os dois ficassem no centro.

O rei  se aproximou de Cain, mas não o atacou, mantendo uma distancia, apenas ficou o encarando, e cain fez o mesmo, mantendo seu olhar diretamente para o rei.

— O senhor está me chamando pra uma dança? Saiba que eu não gosto muito de homens, e se gostasse o senhor não faria meu tipo — Disse Cain em zombaria.

Enfurecido pela ousadia de Cain, ele disfere o primeiro golpe, um soco em direção ao rosto de Cain, que facilmente segura o punho do rei com sua mão, evitando que fosse atingido.

— Ooh, o senhor é muito sem educação! – disse indignado, mas logo sorriu - Minha vez.

Cain golpeia o rei em seu estômago, o fazendo ser arremessado para o outro lado da biblioteca.

Com a respiração ofegante, e com a mão no estomago, o rei se levanta com certa dificuldade, mas isso não era um problema, Cain conseguia ver a energia da luz no rei, e sabia que em breve ele estaria curado.

Ele tinha poder angelical, mesmo não sendo um anjo, maldita constelação que deu isso a ele, Cain estava frustrado.

Sabia que o rei ainda não havia mostrado toda a sua energia, e queria acabar com aquilo o mais rápido possível.

Mantendo uma postura reta, o rei caminhava novamente em direção a Cain.

— Você é forte pra quem fala tanto... — o rei disse em tom de desdém.

O sorriso zombeteiro, que ali estava, desapareceu.

Antes um anjo zombeteiro e desdenhoso,  Ficou sério, e quieto, sendo tomado pela fúria.

Devido a força dos socos de Cain, o rei era arremessado, mas logo em seguida se levantava.

A força de Cain, não se comparava ao do rei, no momento.

— Seu velho de merda! – Gritou Cain -  eu estava deixando você se divertir, mas agora acabou a brincadeira.

Cain desferiu golpes e mais golpes no rei, porém o rei, não querendo ficar para trás, e ser humilhado por um mero traidor, revidou.

Desferindo inúmeros socos em Cain, que pela fúria e fraqueza, seus sentidos ficaram desnorteados.

Sua mente vagava entre apagar e ficar acordado, ele teria que recuar.

Criando forças, Cain conseguiu desviar de alguns ataques do rei, e reunir uma considerável quantidade de energia em sua mão.

Mirando no rei, o acertou, o fazendo ser arremessado ao longe.

  — Já tenho tudo o que preciso nos vemos outro dia — Disse Cain usando seu último resquício de força.

O rei, que fora arremessado para o pátio de treinamento do castelo, usou sua recuperação, e se levantou, procurando pelo anjo traidor. Mas o mesmo, não se encontrava mais lá.

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