012.┃MINHA CULPA

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XII

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XII

. MINHA CULPA .


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Desgraça não sabia aonde estava, só sabia que estava no centro de Seoul no ano de 2014. A neve branca caía do céu azul claro da manhã, e de repente, Desgraça notou Morte parada à alguns metros de distancia, em frente à um pequeno carro capotado em meio ao cruzamento das ruas.

― Ela não pode te ver ― Deus apareceu ao lado de Desgraça, informando-o ao vê-lo indo caminhar em direção à loira ― É um material educativo com coisas do passado dela, feito apenas pra você. Não é real, mas é verdade. O que acha? Parece bem real?

O homem ignorou as perguntas de Deus, e caminhou até a loira, no mesmo momento que parou atrás da moça, ela se virou e caminhou para o lado oposto. Desgraça observou a mulher que se afastava e estava pronto para segui-la, quando Deus parou em sua frente, também olhando para a loira.

― Coitadinha. E foi por sua causa. O carro capotou por sua causa, e então ela teve que ser responsável pela morte dessas pobres vitimas, e ainda tinha uma criança ali' dentro. Ela tá' se sentindo tão culpada ― Deus apelou, e então se virou para o homem atrás de si ― O que acha que 'tava fazendo aquele dia? Claro. Como você existe, o carro teria que capotar de qualquer jeito, e ela teria que levar a morte até aquela família. Mas, será que foi só aquele dia que foi ruim?

Em questão de minutos, Desgraça havia sido teletransportado novamente, desta vez, estava em uma data próxima a que estava vivendo, mais exatamente, um dia depois do contrato que havia realizado com Tak Dong-Gyung.

A loira havia acabado de sair do porão de sua casa e caminhava graciosamente com seu roupão branco até sua cozinha. A Ceifadora passou pela 'ilha no centro do cômodo e caminhou até a geladeira prata de duas portas. Ao abrir uma das portas do eletrodoméstico, uma jarra de vidro -em que colocava água para gelar- caiu sobre seu pé, fazendo um corte médio à cima dos dedos, fazendo com que o pé da loira sangrasse rapidamente -O que não teria acontecido caso Desgraça não tivesse feito o acordo com Dong-Gyung, pois se não, Morte ainda teria sua imortalidade. E também, Desgraça tinha culpa pela jarra ter caído, ou seja, em 'sua cabeça, a culpa era toda dele-.

― E então, o que você fez aquele dia? ― Deus questionou provocativo mais uma vez ― Mas, acho que isso não importa, não é? Todos os fins são conectados à sua existência. O que quer que tenha feito, não machucou só o pé dela. Muitas coisas já aconteceram, e acontecem, por sua causa. Cada minuto, cada segundo. Mas você já sabia, não é? Todos os fins tem que ter um motivo para acontecerem. Não é sua culpa. Por que, neste mundo, você é um 'ser necessário.

Como se já não fosse o bastante, como se a dor e culpa que Desgraça estava sentindo não fosse o bastante. Deus levou Desgraça para mais um lugar, o jardim de Morte.

Desgraça negou com a cabeça, relutante ao ver a loira agachada sobre os joelhos enquanto regava às flores de seu canteiro, com os olhos brilhando em esperança para que as flores crescessem, na esperança de que iriam florescer.

No momento em que o homem deu um passo à frente, em busca de ir em direção a Ceifadora. O ambiente havia sido mudado outra vez, agora, ele estava na casa de Morte novamente, desta vez, no porão. Aquele cena parecia ter acontecido no mesmo dia em que a jarra havia caído em seu é, pois o curativo era visível em sua pele pálida.

A loira estava sentada no piso preto de mármore, que possuía detalhes em dourado. Desgraça nunca havia visto aquele cômodo, ele possuía varias artes e quadros com representações antigas e repaginadas sobre o que a "Morte" seria. E em baixo de uma, no final do corredor, era onde a loira estava, sentada e abraçada com seus joelhos, e visivelmente triste, pois seus ombros pulavam e sua respiração estava desregulada. Ela estava chorando. Era possível a Morte chorar? Isso deveria acontecer?

― Você é responsável por tudo que acontece. É responsável pela criação desses quadros ― Deus apareceu ao seu lado novamente, e olhou ao redor observando os quadros, e enfim, pousou seus olhos sobre a loira no final do longo corredor ― Mas você já sabe disso... Sabe que foi você que fez tudo isso com ela. E isso tudo, é só uma parte.

― Para! ― Desgraça exigiu, e em questão de milésimos estava de volta no quarto hospitalar em que Deus estava.

― Parece que estava muito perdido e confuso ― Deus pontou, e observou Desgraça serrando a mandíbula e fechando os punhos. Em um piscar de olhos, as janelas do quarto se quebraram e a pequena mesa ao lado da cama de hospital se quebrou e as luzes queimaram ― Já terminou? ― A mulher provocou, e todo o quarto havia voltado em ordem.

― Você...

― Você entendeu agora? Consegue ver tudo que fez 'pra ela? O que acha que vai acontecer agora? Ela vai te amar, e então, por sua culpa, desaparecerá. Está tentando ser amado por ela, não é? Logo você? Que fofo! 

― Eu só... Eu...

― Não esqueça que também fez algo ao criar aquele contrato com Tak Dong-Gyung. Se já acabou, pode ir. 'Eu já disse tudo que queria.


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★꙳⭑ 사랑의 표시  . 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐒𝐈𝐆𝐍꙳ .. ✩ !!Onde histórias criam vida. Descubra agora