014.┃NÃO DEVIA ME AMAR

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XIV

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XIV

. NÃO DEVIA ME AMAR .


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Parada em frente a casa de Desgraça, Morte estava perplexa ao ver o tamanho de sua casa. Era quatro vezes maior que a casa da loira. A casa possuía dois andares, um quintal gigante, e era possível ver uma grande varanda no andar de cima. 

A loira observava deslumbrada a visão que tinha da casa de Desgraça, a casa era feita em tons frios e claros, as janelas eram tampadas com persianas e havia algumas pequenas luminárias de jardim em frente à moradia.

― Então, quer dizer que este' lugar existe mesmo? ― A Ceifadora murmurou, como se questionasse a si própria.

― Essa é a frente da minha casa ― Desgraça deu de ombros.

O homem caminhou até a escada que dava acesso à sacada no andar de cima, sendo seguido pela Morte -onde provavelmente estaria a porta de entrada da casa, já que a loira não havia notado nenhuma porta no andar de baixo-.

Ao terminar de subir os degraus, Desgraça caminhou até a grade de metal escura que delimitava a sacada, retirando suas mãos do bolso e pareceu estar admirando a vista do céu escuro e estrelado. Morte fez o mesmo que o homem, parando ao lado dele. Ambos ficaram em silêncio, mas de tempos em tempos, a loira virava seu olhar para Desgraça, apenas para olhar para o homem.

― A sua casa é mais acessível do que eu imaginava ― A loira murmurou ― Vou te encontrar na próxima vez.

― Não vai conseguir. Se me expulsarem outra vez, você não vai me encontrar aqui.

― O que aconteceu? Quem te expulsou?... Foi deus?

― Eu estava' engano ― Desgraça a interrompeu, e se virou para a moça ― Eu tomei a decisão errada.

― O que quer dizer com isso?

― Você esta certa. Não devia me amar... Você não pode me amar... Então, o que eu to' dizendo é que eu não posso conceder o seu desejo.

― ...Está frio. Vamos entrar e conversar lá dentro' ―A loira pediu, e se virou caminhando pela sacada em busca da porta de entrada.

― Eu não posso te amar como você pediu ― Desgraça a impediu de andar, e agarrou o braço da moça ― Vamos acabar com isso. Vamos desistir. Não vamos 'mais morar juntos.

A loira se virou para Desgraça novamente, ao homem soltar seu braço, a Ceifadora deu um passo a frente em busca de alcança-lo, mas, em um piscar de olhos, estava em sua casa olhando para a parede branca, onde anteriormente era para estar a casa de Desgraça.

― Não... ― A jovem murmurou desacreditada, e a bolsa que estava pendurada em seu ombro escorregou diretamente para o chão. A loira caminhou à frente indo de encontro com a parede, levando suas mãos ao encontro do concreto gelado ― Não! De novo não! ― A Ceifadora sussurrou com seus olhos lacrimejando. Seus lábios tremiam de nervosismo e seus ombros subiam e desciam , conforme sua respiração se desregulava.


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― Ei! Eu to' aqui em cima agora, viu? Eu estou' de pé aqui! ― A Ceifadora gritou ao subir na grade da pequena sacada de seu quarto ― E eu vou pular! Você está vendo? Se eu digo que eu vou pular, eu pulo mesmo!

Uma pequena brisa fria se dispersou em vento, fazendo os fios loiros de Morte tamparem parte de sua visão, fazendo-a se assustar ao não ver a vista e se abaixar para segurar na grade.

― É serio! Droga, eu... ― A loira murmurou passando uma de suas pernas para o outro lado da grade, sentando-se sobre o metal frio, tentando manter o equilíbrio.

Morte não iria realmente se jogar. A loira estava fazendo aquela cena apenas para chamar a atenção de Desgraça, queria que ele fosse a ver e não sumisse novamente. A Ceifadora queria estar errada, pela primeira vez em sua vida, e queria acreditar que Desgraça não a deixaria sozinha, de novo.

― Pode acreditar, eu vou pular mesmo! Vou pular agora mesmo!

Ao não ver nenhuma movimentação, a moça desistiu.

A loira desceu de cima da grade, e saiu da sacada, adentrou o quarto e se jogou em sua cama, bufando derrotada

― Seu cretino sem coração! ― A loira xingou baixo.


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★꙳⭑ 사랑의 표시  . 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐒𝐈𝐆𝐍꙳ .. ✩ !!Onde histórias criam vida. Descubra agora