005.┃POR QUE EU QUIS

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. POR QUE EU QUIS .

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― Como assim "Por quê eu quis"? 

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― Como assim "Por quê eu quis"? 

Foi a primeira coisa que Morte ouviu pela manhã. 

Cruzando o jardim de sua casa, a Ceifadora carregava um saco de lixo em suas mãos, cobertas pelas luvas pretas de látex. A loira retirava as mudas de plantas de seu gramado. 

No momento em que ouviu a voz de Desgraça, a mulher revirou os olhos, sabendo que qualquer interação dos dois poderia resultar em uma desavença, ou provocação da parte de Desgraça.

― O quê? ― A moça suspirou, se levantou e se virou para o homem que se aproximava.

― Disse que me salvou por que quis. O que que isso significa?

― Significa só isso mesmo. Não tem outro significado ― A loira deu de ombros, jogando parte das mudas de plantas de suas mãos dentro da sacola de lixo, e usando parte de seu superpoder, que ainda lhe restava, para puxar a sacola conforme iria andando pelo caminho de pedras do jardim.

― Você fez aquilo por que? Sabia que poderia morrer, tá perdendo seus poderes. Fez aquilo por que tá com peso na consciência já que vai morrer. Tá tentando ser uma pessoa boa antes de sumir desse mundo? ― Desgraça questionou provocativo, seguindo a mulher, que passava para o próximo canteiro de flores mortas, retirando completamente todas as mudas.

― Será? ― A mulher devolveu a pergunta, sorrindo sarcasticamente.

― Eu sabia.

― O que acha que significa?

― Como é que eu vou saber? Não posso ouvir seus pensamentos.

― Por que não usa outra coisa?

― Outra?

― É. Use o método de observar. "Por que será que ela faz isso?"

― Por que eu  tenho que fazer isso?

― Por que é o que eu estou tendo que fazer... ― A Ceifadora suspirou, se virando para Desgraça, encarando suas íris escuras ― Já que alguém está me fazendo perder os meus poderes! ... ― Exclamou nervosa, e então bufou retomando sua paz ― Observe e pense, isso ajuda.

A menor voltou sua atenção à sacola de lixo, e suspirou quando teve de usar um pouco mais de força para mover o objeto, já que sua força estava escassa; igualmente aos seus poderes, e andou até a lata de lixo próxima à parede escura da porta de trás da casa, jogando a sacola escura dentro da lata de metal.

― O que tá fazendo? Você ama essas flores... Ou sei lá o que é isso ― O homem deu de ombros, olhando ao redor, observando o jardim totalmente limpo e sem flores.

― Elas não nascem... ― A loira respondeu retirando suas luvas ― Não tem porque eu cultivar algo que não cresce... Você mesmo me disse isso ― Deu de ombros ― Agora, aqui não é mais um jardim... É só um terreno baldio... Tá feliz agora, vou parar de cultivar plantas... Já que elas nunca crescem. E vou aceitar meu destino como Dona Morte. Vou também aceitar a minha morte, e esperar seu acordo com Tak Dong-gyung ser concluído... Se veio até minha casa apenas para me questionar sobre isso, eu já respondi a sua pergunta. Então, tenha uma boa tarde, Desgraça...

― Ei! Você aí! ― Um grito estridente do outro lado da rua foi ouvido pela Ceifadora

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― Ei! Você aí! ― Um grito estridente do outro lado da rua foi ouvido pela Ceifadora.

A moça se virou na direção do grito, apenas para encarar o rosto surpreso de Dong-gyung, que atravessava a faixa da rua em passos rápidos, andando na direção de Morte. A loira apenas revirou seus olhos suspirando, deixando a morena a seguir pelas ruas de Seoul.

― Na primeira vez que eu 'te vi, naquele hospital. Eu havia pensado que era uma alucinação da minha cabeça, eu pensava que você não existia! ― Dong-gyung contou surpresa, caminhando ao lado da mulher.

― Por que pensava que eu não existia? ― Morte questionou, desinteressada no assunto.

― Por que eu te vi no subconsciente do Desgraça, sabe quem ele é, não é?

― Claro que sei, fomos criados juntos...

― São irmãos?

― Quase isso... Estamos mais para... colegas de trabalho.

― Colegas de trabalho? Então... Você também... Espera! Você então é a... ― A morena tampou sua boca com suas mãos, surpresa com a confirmação vinda da loira.

― Sim... Eu sou a Morte.

 Eu sou a Morte

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★꙳⭑ 사랑의 표시  . 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐒𝐈𝐆𝐍꙳ .. ✩ !!Onde histórias criam vida. Descubra agora