Oliver Windstad & O Advogado Necromante

Sim, Ele Voltou! Aquele que é o mais temido de toda EMASP

Ok, você pode achar que eu estou exagerando. Todo mundo passa por um teste de aptidão, mas o teste de aptidão Magisse é diferente. Na verdade, sequer chamamos ele de teste de aptidão, isso é só uma forma de tentar simplificá-lo, seu nome correto é: Escolha do Caminho.

E é praticamente isso que ele é mesmo, tirando a parte da escolha, não sei se realmente escolhemos, mas ele serve como escolha para o caminho que você percorre pelo resto de sua vida. Pedro me explicou como funcionava no ano passado e desde então entrei em desespero.

Bem, é obvio que a educação é muito importante para a sociedade Magisse, a cada ano que passa a magia muda, evolui e se desenvolve, trazendo novos espectros e formas de interpretá-la, assim, no século 18 o Domínio Mágis Global — nossa ONU — colocou em prática a Lei dos Caminhos Magisses.

Em suma, todo aluno do último ano do ensino fundamental deve passar pela Escolha do Caminho, que consiste num teste escrito e um desafio ou provação. O escrito é quase que um teste de personalidade com mais de quinhentas perguntas, e algumas das perguntas são mágicas, fazendo com que um de seus sentidos ou todos fiquem desconfigurados durante a prova, além de mexer com seu cérebro e testando sua capacidade de concentração.

O desafio é uma missão dada pela diretoria da escola, mas uma missão simples, tipo pegar um ovo de dragão do ninho, roubar bandeiras, ajudar amigos e tem até mesmo os que não recebem missão e devem eles mesmo buscar entender sozinhos qual é a sua provação.

Depois do teste, os alunos são selecionados de acordo com os seus desempenhos para um dos quatros caminhos: Astras, Lumis, Umbras e Maguos.

O caminho de Astras atrai os magos ávidos por conhecimento. Sua paixão pela magia é alimentada pela busca incessante das verdades do universo. Trabalhadores árduos motivados pelo próprio desafio de conseguir fazer algo que ainda não conseguem. Sempre com um livro na mão e por muitas vezes preferem recitar sua magia lendo diretamente deles. Seu símbolo é uma estrela cadente, representa a busca pelo conhecimento profundo e o brilho constante da sabedoria.

Lumis atrai os esbanjadores. Um caminho cercado pelos alunos mais populares da escola, eles não são técnicos como os Astras, mas suas magias são encantadoras. Intuitivas, fazer mágica para eles é quase como respirar, o que faz com que muitos deles usem varinhas, para manter o foco que por muitas vezes perdem. Seu símbolo é o Sol, simboliza a inovação e a luz criativa que eles trazem pro mundo mágico.

Umbra atrai os mais quietos e observadores, muitas vezes vestidos de preto. Mas não, eles não são bruxos das trevas, isso não existe, não dessa forma caricata. Existem Magisses bons e maus assim como terrenos bons e maus. Mas os Umbras possuem uma conexão inatural com o desconhecido, eles se atraem como imã para a dimensão zero e suas forças mágicas vem de suas crenças pelas Divindades da Criação. Muitos deste caminho tornam como missão de vida revelar os mistérios do espectro mágico, mas eles fazem isso por meio de rituais, e não livros como os Astras. Seu símbolo é uma lua crescente sob as sombras, evoca sua exploração pelo desconhecido.

E por fim, e com certeza menos importante: Maguos. Ninguém lembra deles, bem, pelo menos não antes deles se tornarem grandes rockstars ou artistas renomados. Maguos são expressivos e criativos, sua ligação com arte é quase que imprescindível, tão sempre sujos de tinta, com olheiras enormes, ou um violão velho na mão. Não se importam com o significado do universo e sim por representá-lo. Seu símbolo são um pincel e um alaúde cruzados reflete a arte e a expressão mágica.

Então, na festa de formatura os alunos recebem seu resultado no Biscoito do Destino e seus estudos no ensino médio são traçados para aquilo que você tem mais proficiência e você foca no que é realmente bom e se desenvolve para um ensino superior. Ou não. É raro um Maguo se formar.