Uma paixão incontrolável

Capítulo 22

Sn *POV*

Pela manhã sentia meu corpo dolorido, meu rosto ficou um pouco inchado e eu tinha uma marca roxa no braço que Mathew segurou.

"Filho da puta, desgraçado."

Saio do quarto e vejo Joong dormindo no sofá, eu realmente sou grata por tê-lo em minha vida.

Joong - Vai ficar me admirando até que horas?

Ele abre os olhos e se senta, me sento ao seu lado deitando minha cabeça em seu ombro.

- Obrigada por ficar ao meu lado.

Joong - Não precisa agradecer, mas você deveria ter me contado o que estava acontecendo, preciso que me conte o que diabos rolou.

- Desculpa eu não queria te preocupar e eu já contei na delegacia.

Joong - Sem essa Sn, vc é minha melhor amiga, não me esconda mais as coisas e você contou para o policial e não pra mim, eu preciso de todos os detalhes.

- Eu conto enquanto você prepara o café da manhã.

Contei pra ele todos os detalhes do que aconteceu, enquanto ele cozinhava.

Joong - Aquele desgraçado, como ele teve a capacidade de fazer isso com você? Meu corpo treme de ódio, se ele não estivesse preso eu não sei o que seria capaz de fazer com ele.

- Está tudo bem agora e você precisa prometer que não vai falar nada para o os meninos, não quero que o Jin fique preocupado.

Joong - Ok, nosso advogado vai acabar com a raça dele.

Passamos o dia juntos, ele não quis me deixar sozinha.

Jin me ligou, conversamos sobre os shows, ele realmente ficava empolgado em falar sobre, ouvi as vozes de alguns dos meninos, até que o JK roubou o telefone do Jin, claramente ele estava correndo.

Jk - Noona o Jin hyng não para de falar de você, ele virou um bebê chorão depois que saímos de Londres.

Jin - Me dá esse telefone aqui seu coelho de meia tigela.

Ouvi o JK e outros sorrindo.

Jin - Eu realmente tenho vontade de matar esse garoto.

- Então quer dizer que você não para de falar de mim?

Jin - Não acredita em tudo que esse garoto fala não em.

- Eu também sinto sua falta Seok Jin.

Jin - Sinto sua falta minha menina.

Ouvi alguém chamar por ele.

Jin - Já estou indo.

Ele gritou afastando o telefone.

Jin - Preciso ir, te ligo amanhã.

- Ok, se cuida Jin.

Jin - Se cuida você também e para de me chamar de Jin.

- E como você quer que eu te chame?

Jin - Não sei seja criativa, um beijo.

- Um beijo.

Eu desliguei sorrindo.

Joong me olhava julgando até a minha alma.

- O que foi?

Joong - Mas que melação em.

- Tá com inveja né? Você deveria arrumar uma namorada pra tentar melhorar esse seu mal humor.

Dei batidinhas no ombro dele, voltamos a assistir o filme.

Joong decidiu que não me deixaria sozinha em casa.

Joong - Não vou te deixar sozinha esse final de semana, vou no mercado comprar umas besteiras pra gente se divertir, volto já.

Uma hora depois ele voltou cheio de sacolas, comprou várias coisas, seria um final de semana divertido.

O domingo passou voando, na segunda-feira voltamos a nossa rotina normal, o advogado disse que Mathew seria indiciado, haveria um julgamento em algumas semanas, mas que precisaria que alguém testemunhasse sobre o dia do incidente com Jin.

Adv - Se ele pudesse testemunhar seria ótimo.

- Não posso pedir isso a ele, ele é uma pessoa pública não quero envolvê-lo nesse escândalo.

Adv - E o segurança?

- Eu posso tentar falar com ele.

Adv - Ótimo, fico aguardando.

Mas que droga, eu não queria envolver Jin nessa merda toda, mas eu precisava.

Decido mandar uma mensagem pra Jin.

"Oi minha lua como você está? Eu preciso conversar com você, assim que puder por favor me ligue.

Quase que imediatamente o telefone toca, era Jin em uma chamada de vídeo, atendendo com um sorriso no rosto.

Jin - Você está bem? Aconteceu alguma coisa? Aquele idiota mexeu com você de novo?

- Sim, para todas as perguntas.

Jin - O que? O que ele fez? Ele te machucou?

Conto tudo pra Jin que me ouve com atenção, soltando alguns palavrões em determinados momentos.

Jin - Eu vou testemunhar.

- Não, você não vai.

Jin -Eu vou sim, você acha que eu posso ficar quieto, depois daquele cara mexer com a minha mulher? Eu vou testemunhar, avise ao advogado que eu vou.

- Você não pode, você tem uma carreira, não pode jogar tudo na lama por causa daquele idiota, eu apenas preciso que o segurança relate tudo que aconteceu e nós temos as imagens da câmera.

Jin - Você tem certeza que isso é suficiente?

- Sim, não se preocupe.

Conversamos um pouco mais e depois desligamos.

Volto minha atenção para o trabalho, tive algumas reuniões essa semana, estava tudo pronto para a apresentação do projeto da filial de Seul, que seria na segunda-feira, tinha se passado uma semana do incidente com Mathew, só de lembrar meu corpo tremia, peguei o carro e fui pra casa.

Eu estava assistindo a um filme quando a campanhia tocou, olhei pela câmera e vi um buquê de rosas vermelhas, um homem segurava o buquê próximo a câmera, eu não conseguia ver seu rosto, senti meu corpo gelar, afastei o pensamento de que poderia ser Mathew já que eles estava preso, abro a porta exitante e vejo Jin, não posso acreditar que ele está mesmo aqui, me jogo em seus braços, o abraçando com muita força, ele me levanta e corresponde meu abraço na mesma intensidade, depois me coloca no chão e me beija.

Jin - Senti sua falta, minha menina.

- Também senti sua falta, minha lua.