Capítulo 30

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Sn *POV*

Chegamos em casa e preparamos algo pra comer, Joong veio jantar com a gente.

Joong -Ela fica com um sorriso gigante quando fala com você, eu não tô suportando essa melação.

- Você só tá assim por que está com inveja

Jin - Amor, você não tem uma amiga pra apresentar pra ele?

- Tem a Daniele, mas ele já a conhece.

Joong - A Daniele me dá nos nervos, ela só sabe falar de bolsas e joias e sapatos.

- Mas ela é legal, você devia dar uma chance pra ela.

Joong - O Henry do curso de arquitetura já tá fazendo isso, ele convidou ela pra jantar, vou ficar fora dessa jogada.

- É eu sei, ela até marcou um encontro duplo pra gente.

Jin - Como assim encontro duplo? Você ia nesse encontro?

- É claro que não, eu já tenho você não preciso de mais ninguém.

Joong - Ah, pelo amor de Deus, eu não aguento mais vocês dois.

Rimos e passamos um tempo perturbando o Joong.

Na manhã seguinte deixei Jin em casa e fui pra reunião de investidores, voltaria pra casa assim que possível, Jin vai embora hoje e não sei se estou preparada pra me despedir dele.

Chego na empresa e vou direto pra sala de reuniões, vejo minha mãe sentada em um canto e aceno pra ela, ela sorri e me joga um beijinho, ao redor da mesa estão meu pai, Joong e os outros investidores.

Começamos a apresentação do projeto para a filial de Seul, Joong apresentou todo o marketing e eu toda a parte burocrática e lucros.

Eu estava apreensiva, aqui o Sr. Jorge Albuquerque não era o meu pai e sim o acionista majoritário da empresa, ele olhava pra tudo com muita atenção, abrir essa filial era importante pra mim, seria um reconhecimento do meu esforço e dedicação nos últimos dois anos, e agora morar em Seul era meu objetivo de vida, afinal de contas é lá que o Jin mora, era mais fácil eu levar o meu trabalho até ele, do que ele trazer o trabalho até mim.

Discutimos os pontos mais importantes do projeto e encerramos a reunião.

Meu pai estava sendo intransigente, colocou vários defeitos no projeto e não aprovou. Saí da sala de reuniões com ódio, o deixei conversando com algumas pessoas e fui pra minha sala, Joong me seguiu.

Joong - Fica calma, ele levantou pontos importantes.

- Quais pontos importantes? O trabalho está perfeito, a margem de lucros é alta, ele não está sendo profissional.

Nesse instante meu pai entra em minha sala.

Pai - Joong, você poderia nos dar licença?

Joong - É claro senhor.

Pai - Você não está sendo racional.

- E você não está sendo profissional, não haja aqui como pai e sim como acionista, me dê um motivo plausível para não aprovar o projeto.

Pai - Por que você não está indo para Seul pela empresa e sim por causa do seu namorado.

- Isso não é verdade, desde que me mudei pra Londres que planejo abrir essa filial em algum momento e sempre falei sobre isso com o senhor, eu e o Jin estamos juntos a apenas 3 semanas, não diga que eu estou agindo emocionalmente.

Pai - Este assunto está encerrado, você fica em Londres ou volta para o Brasil.

- Então eu me demito.

Jogo meu crachá em cima da mesa, pego minha bolsa e saio.

Pai - Sn Albuquerque, volte aqui, nós ainda não terminamos essa conversa.

Continuo andando, ao sair da sala vejo minha mãe e Joong sentados na sala de espera, vejo o Sr. Davis em pé.

- Sr. Davis, o senhor dirige.

Jogo as chaves do meu carro pra ele e ele as pega com agilidade.

Sr. Davis - Sim senhorita.

Descemos até o estacionamento aponto o carro para ele, que se apressa e abre a porta traseira pra mim, entro.

Ele dá a volta no carro e se senta no banco do motorista.

Sr. Davis - Para onde deseja ir senhorita?

Não quero ir pra casa agora, estou muito irritada.

- Apenas dirija.

Ele dá partida no carro e sai do estacionamento.
Demos algumas voltas na cidade até que eu me acalmasse, e decidisse vomtar pra casa, passei o endereço para o Sr. Davis, ao chegar em casa o dispenso.

- O senhor pode ir pra casa, eu não pretendo sair mais hoje.

Sr. Davis - Ok senhorita, fico aguardando novas instruções para amanhã e gostaria de pedir que a senhorita me chame apenas de Paul.

- Ok Paul, até amanhã.

Paul - Até amanhã.

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