Uma paixão incontrolável

Capítulo 52

Jin *POV*

Ela me abraça e sinto cheiro de álcool.

- Por que trouxe ela aqui, Sr. Davis?

Sr. Davis - Ela insistiu, ou eu trazia ou ela viria dirigindo.

Assinto pra ele que entra e vai para o escritório dos seguranças.

Sn permanece em meus braços, por um instante me sinto vivo, era como estar completo de novo.

Ela se solta do meu abraço e caminha até o sofá onde se senta.

Sigo atrás dela, era tão bom ver ela aqui nessa casa, embora eu sabia que ela estava bêbada demais e que provavelmente não lembraria de nada depois.

- Por que você veio aqui?

Sn - Por que eu senti sua falta minha lua.

- Você bebeu?

Sn - Um pouquinho.

Ela faz um gesto unindo os dedos pra mostrar que era pouquinho mesmo.

- Vem, vou mandar o Paul te levar em casa.

Sn - Eu não quero, quero ficar aqui com você.

Sn fala demais quando está bêbada, me aproveito disso pra descobri se ela realmente tá namorando o Eun Woo.

- O seu namorado, não vai gostar de saber que você está na casa do seu ex noivo.

Sn - O meu namorado é você, sempre foi você, eu te falei que sempre foi você Jin.

- Mas e o Eun Woo?

Sn - Ele é só o garoto propaganda da minha empresa, a gente saiu pra um jantar de negócios e aí surgiram os rumores.

Ouvir isso aliviou meu coração, essa garota ainda me amava, se não ela não teria vindo aqui bêbada.

Ela deita no sofá e dorme, a pego nos meus braços e a levo até o quarto, deito ela na minha cama, ela usa uma calça Jeans apertada e uma blusa de botões, tiro a roupa dela e visto um pijama meu, ela vai me odiar por isso, mas não me importo, quero que ela fique confortável, sento na cama ao lado dela e acaricio seus cabelos, dou um beijo em sua testa e me levanto, mas sinto ela segurar minha mão.

Sn - Amor fica aqui, deita comigo.

Sinto meu coração acelerar, me deito junto dela, que se aconchega em meu braço e deita a cabeça em meu peito, me lembro da primeira vez que dormimos abraçados, adormeço.

Acordo de manhã e Sn está dormindo profundamente, me levanto devagar pra não acordá-la, vou até o banheiro e pego um remédio pra dor de cabeça, encho um copo de água e escrevo um bilhete .

"Beba isso e tome um banho, você sabe onde tem toalhas."

Desço pra cozinha e preparo o café da manhã pra ela.

Pela primeira vezes em meses me sinto feliz.

Sn

Sinto minha cabeça latejar, abro o olho devagar, não sei onde estou.

Não consigo abrir o olho, acho que bebi demais, fico mais alguns minutos de olhos fechados, quando consigo abrir os olhos dou um pulo da cama, ao reconhecer o quarto onde estou. Olho ao redor e falo um pouco alto demais.

- QUE MERDA EU TÔ FAZENDO AQUI?

Minha cabeça dói me sento na ponta da cama, vejo que estou com um pijama de Jin.

- Ele tirou minha roupa? Ou eu tirei minha roupa?

Levo a mão a boca, eu espero que não tenhamos feito nada, olho para a mesa de cabeceira vejo um remédio, um copo de água e um bilhete.

Faço o que está escrito no bilhete, depois de tomar banho desço um pouco envergonhada demais, será que falei muita besteira?

Vou até a cozinha ele está em pé cozinhando alguma coisa.

- Bom dia.

Jin - Bom dia Sn, tomou o remédio?

Ele me olha com um sorriso, e que sorriso.

- Tomei sim, obrigada.

Jin - Senta, já vou terminar de colocar a mesa.

- Não precisa se incomodar, eu acho melhor eu ir embora.

Jin - Por favor, toma café da manhã comigo.

Ele me pede com o semblante triste, assinto e me sento, ele termina de servir o café da manhã e senta de frente pra mim.

Comemos em silêncio até que eu decido falar.

- Como eu cheguei até aqui?

Jin - O Paul trouxe você.

- Ele me trouxe?

Jin - Sim, ele disse que ou ele te trazia ou você viria sozinha.

- Hum e nós?

Gesticulo entre mim e ele com o dedo.

Jin - Não, eu só troquei sua roupa, pra você ficar confortável.

- Ah, obrigada.

Jin - Mas você dormiu no meu peito.

Sinto meu rosto queimar.

Jin - Não tem nada que eu não tenha visto, exceto a tatuagem de lua que você tem nas costelas, no mesmo lugar onde eu tenho o 7.

Não falo mais nada, só queria sair dali correndo, ele sorri de ladinho, um sorriso que abala todas as minhas estruturas.

Jin - A gente pode conversar um pouco depois de comer?

- Não acho que seja uma boa ideia.

Eu sabia que deveria, mas eu não queria reviver todas aquelas memórias que me machucaram tanto.

Jin - Então só me ouve por favor.

Terminamos de comer e sentamos no sofá, então ele começa a falar.

Jin - Sn, eu sei que nada do que eu disser, vai mudar o que aconteceu entre nós, eu sei que eu te magoei e machuquei, eu sei que fiz uma promessa e não cumpri.

Nesse momento já sentia meus olhos cheios de lágrimas.

Jin - Eu queria poder fazer tudo diferente, eu queria ter te dado mais atenção, ter cuidado melhor de você, ter dado todo o amor que você merecia, mas eu fui um idiota, eu fiquei assustado, eu nunca havia morado com uma mulher antes, não soube expressar meus sentimentos e me arrependo muito disso, só queria que você pudesse me perdoar.

- Eu não tenho raiva de você, mas você me magoou muito Jin, você não imagina como doeu.

Jin - Eu sei minha menina, me perdoa.

Ele fala se ajoelhando na minha frente, vejo as lágrimas escorrendo pelo rosto dele, pude ver o quanto ele está sofrendo, ele segura meu rosto entre suas mãos e me beija, quero lutar contra, não quero corresponder ao seu beijo, mas não consigo e me entrego totalmente a ele num beijo cheio de saudade.

Nos separamos do nosso beijo Jin cola nossas testas.

Jin - Me perdoa, volta pra mim, me deixa fazer tudo diferente.

- Eu não sei se consigo agora.

Me afasto dele e me levanto.

Jin - Eu entendo você, estarei esperando até que se sinta pronta.

- Eu não sei se estarei pronta algum dia.

Jin - Eu espero você pra sempre, minha menina.