Assim seja

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Depois desta rápida conversa, o argentino decidiu dormir o quanto podia, já que a viagem de avião havia sido longa e demorada. Apoiou a cabeça no vidro, cruzou os braços e fechou os olhos.

Quando o loiro acordou com o brasileiro sacudindo seu braço.

- Já chegamos, vamos. - Disse o moreno enquanto saia do carro.

O loiro esfregou os olhos, e saiu dentro do carro. Percebendo que estava em uma enorme garagem a céu aberto. Quando olhou para o portão que entrou a alguns segundos atrás, viu que por de trás das grades havia uma praia, que era somente atravessar a rua que chegava. Viu um corredor também a céu aberto na garagem, quando seguiu a diante, se deparou com uma verdadeira mansão. Enorme, havia 3 andares, pelo menos que o argentino conseguia ver.

E quando olhou para o lado, viu o brasileiro colocando algumas coisas em cima da mesa, não sabia a que momento certo havia comprado, mas estava lá, muitos engradados de cerveja e muitas bebidas alcoólicas, e havia também muitos engradados no chão ao lado, e alguns na pia.

Aonde o brasileiro estava, era uma área coberta, onde tinha uma churrasqueira fixa e um balcão de pia em formato de L, e ao outro lado do balcão uma geladeira e um fogão chique de marcas caras. Já que o fogão de indução, aonde não havia boca nem botão e nem era necessário gás e a geladeira era de duas portas. Logo a frente uma enorme mesa de madeira, estilo picnic, onde estava todas as bebidas. E logo a sua frente, subindo alguns 3 degais, a piscina gigantesca.

- Não me diga que estávamos andando com isso tudo de bebida no porta malas. - Disse o argentino, reclamando enquanto chegava perto do Brasileiro.

- Claro que estávamos, mas oque iriam fazer, me prender? - Disse o brasileiro falando por cima do ombro, já que de costas para o argentino, específicamente na pia, estava molhando as latinhas para colocá-las para gelar.

- Você não tem cara de que cuida deste país, então sim, poderiam sim te prender! - Disse o Argentino ao lado do brasileiro, enquanto subia no lado oposto da pia em que o brasileiro estava colocando as latinhas molhadas. O brasileiro com esta fala ,deu risada, ele realmente não tinha cara de quem cuidava de todo este país. Até porque era em realmente casos específicos que ele estava usando gravata ou roupas sociais. O brasileiro pegou uma latinha, molhou igual a que estava fazendo com as outras, e colocou na coxa desnuda do argentino sentado o seu lado. O mesmo tremeu como ato inesperado, se arrepiando, e logo pegando essa mesma Latinha e a segurando firmemente na nuca de Luciano, que deu um leve pulo de susto e também se arrepiou.

Em seguida, o argentino abriu a mesma latinha de cerveja que havia acabado de colocar na nuca do moreno ao seu lado. Tomando um gole, o Brasileiro então, estendeu uma de suas mãos, indicando que também queria um gole. O argentino bufou e entregou para o mesmo, que tomou um longo gole.

- Temos quanto tempo para organizar as coisas? - Perguntou o argentino enquanto tomava a lata de cerveja das mãos do moreno.

- Uns 5 Dias. - Respondeu o brasileiro se virando e indo em direção a mesa aonde estava as bebidas, pegando mais um engradado de cerveja e colocando em cima da pia, já que havia terminado de molhar as que estavam lá.

- Só isso? Ah vamos ter trabalho. - Disse o argentino, com a voz arrastada enquanto apoiava as costas na parede atrás de si.

- Então decidiu ficar loirinho? - Perguntou o brasileiro dando um sorriso, ah, aquele sorriso. Com os dentes perfeitamente alinhados e brancos, mas com os caninos um pouco mais expostos.

- É... tipo isso, se eu não te ajudar, quem vai? - Disse o Argentino tomando mais um gole da lata.

O brasileiro apenas concordou com a cabeça lentamente. Enquanto secava as mãos no pano que estava pendurado ao lado, ficou parado de frente com o argentino, e deu um leve empurrão na perna do mesmo, se encaixando entre elas. O loiro ajeitou a postura, ficando na mesma altura do brasileiro, devido a pia alta.

¿Suerte o Mala suerte?Onde histórias criam vida. Descubra agora