Hora da dança (prt 1)

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Após a conversa "nada" suspeita com o brasileiro no vestiário, Argentina estava terminando de se arrumar, colocando seu cabelo para trás com um pouco de gel e água (mais água do que gel na verdade) , um colar dourado com um pingente de sol, alguns botões da camiseta abertos, que faziam sua camiseta branca marcada aparecesse mais um pouco do que deveria, e com seus anéis minimalista, mas que com certeza ajudavam o Argentino ter aquele famoso ar de superioridade. Arregaçou as mangas da camiseta até depois do cotovelo, visto que provavelmente iria esquentar.

E assim, deixando sua bolsa de esporte no vestiário, não haveria problema, visto que o vestuário ficaria trancado. Então subiu somente com seu celular.

Assim que o DJ percebeu que era o Argentino adentrando o salão, parou a música, e colocou a música pedida por alguém que estava na festa.

Blinding lights - The Weekend.

Assim o argentino foi adentrando o salão, quando todos começaram a formar duas fileiras ao redor dele, em uma espécie de corredor. Argentina estava adorando isso, adorando os olhares para cima dele, toda a atenção só para ele. Mas estava faltando alguém... Cadê o moreno que havia saído bem antes dele? , Pensou consigo mesmo, mas logo decidiu afastar esses pensamentos quando chegou ao final do corredor ( que deu na pista de dança ) e logo foi surpreendido com a vista de um brasileiro chegando com algo em mãos. A cada passo que iria se aproximando, Martín foi percebendo oque estava na mão do mesmo, mas não entendeu porque de terem escolhido ele para isso.

A verdade era oque estava nas mãos do brasileiro, era uma coroa e um buquê de flores, girassóis e margaridas. Merda. O brasileiro que escolheu o buquê sabia bem oque estava fazendo. O brasileiro parou em frente o loiro menor e sua frente, e puxou uma conversa rápida, aproveitando que a música estava alta.

- Não se acostuma não. Só estou fazendo isso porque você já teve que passar pela mesma coisa 5 vezes. - Falou o brasileiro revirando os olhos, a verdade é que aquilo era uma tradição dos dois. Somente dos dois, no mundinho deles. A tradição era que caso um dos dois ganhasse, o outro deveria presentear com uma coroa e um buquê de flores.

- Pode se preparar Luci, por que você ainda vai fazer muito isso para mim. - Disse o Argentino sendo recebido com a coroa na cabeça. E pela proximidade dos dois que era tão próxima, que o Argentino conseguia sentir o cheiro do perfume do brasileiro a cada segundo que ele se aproximava mais. E logo uma salva de aplausos, mas que não conseguiu passar despercebido o apelido que o loiro tinha acabado de se referir ao maior. Que fez com que ele erguesse uma das sobrancelhas e abrisse um sorriso de ponta a ponta. Assim, entregando o buquê de flores, isso foi a visão dos céus para o argentino. O brasileiro extremamente arrumado, quase igual o argentino para falar a verdade. Uma calça preta de alfaiataria e uma regata branca lisa apertada com a camiseta de botão verde com leves detalhes em amarelo, que provavelmente mais tarde, iria ser retirada com a mesma desculpa de estar atrapalhando o brasileiro com os movimentos de dança. E com um sorriso no rosto, como se aquele buquê não fosse somente um desafio deles. Como se o brasileiro realmente quisesse o entregá-lo aquilo.

E que por alguns segundos apreciando aquela cena, o argentino não se deu conta que estava com cara de tacho admirando o moreno maior. Mas logo voltou para o mundo real e aceitou o buquê do mesmo, mas logo foi surpreendido com o brasileiro puxando para um abraço. Merda, porque aquele brasileiro estava tendo tanto toque físico com Argentino na frente dos outros, mas parando para pensaram ele sempre está em toque físico com todo mundo, da um tempo. E com aplausos novamente, foram a deixa para o Brasil tirar as mãos da cintura do argentino, e o Argentino tirar a mão do pescoço do mesmo.

- Depois eu quero conversar com você.- Falou o brasileiro enquanto se desfazia do abraço.

- Certo, se você não estiver pegando ninguém por aí. - Isso saiu em um tom da boca do argentino, em um tom mais manhoso que deveria. Que resultou no argentino tampando a boca com a mão que estava livre

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