Ter amizade com pessoas que pensam igual a você é um tanto natural e que transcende as pegadinhas do universo, mas Jennie e Lisa nunca pensaram igual e agora, além precisarem se aguentar na escola, terão que fazê-lo também na frente das câmeras. Ine...
AAAAAAAH SE EU FOSSE ESSE COPO COLADINHO NA TUA BO BO BOCA PRA TU TOMAR PRA TU TOMAR PRA TU TOMAR A NOITE TODAAAAAAA AH SE EU FOSSE ESSE SHORTINHO IA FALAR PRA TUA PO PO POPA PODE JOGAR PODE JOGAR PODE JOGAR A NOITE TODAAAA
geeente, perdão pelo sumiço... as coisas têm sido meio corridas e esse capítulo demorei muito corrigindo. não farei previsões, mas a minha vontade é de não demorar <3
Point of View: Lalisa Manoban
Nunca soube que poderia correr tanto de carro até precisar dirigir a belezinha azul de Jennie em circunstâncias adversas. A propósito, só circunstâncias realmente adversas para fazê-la me emprestar essa máquina. O interior do carro exalava sua personalidade. Seu perfume por toda parte e a elegância do painel me confirmava bastante de si.
A morena fazia curvas fechadas com mais maestria do que eu imaginava e, diferentemente do seu carro, o do seu pai era grande e alto, um Dodge RAM fosco -e que suponho que seja uma versão limitada-; enfim, o ponto é que nem isso a impedia de pisar com vontade no acelerador.
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{N/A, Carro do pai de Jennie}
Bom(!), preciso confessar que no primeiro instante o carro sofreu um pouco em minhas mãos, tanto que saí pulando com ele e quase o deixei apagar em dado momento, porém depressinha peguei o jeito da coisa e logo acelerava um pouco mais na tentativa -um tanto falha- de acompanhar Nini.
De qualquer forma, nada era mais preocupante que o estado de Ella e Jennie tanto sabia, que me emprestou seu carro sem questionar nada.
Omma sempre disse que criança quando está doente se percebe de longe e com Ella foi realmente assim, quase que literalmente, eu diria. A pequena estava se escorando na parede e, juro, vi suas pernas vacilarem um pouco antes de, finalmente, pegá-la quando ela veio ao chão.
Jennie: Nem tive tempo de te apresentar para o meu pai. -"E talvez tenha sido melhor assim, gata"; apenas pensei sorrindo fraco e assentindo a cabeça- Foi tudo tão rápido. -Não parecia ser uma frase direcionada a mim, soava mais como um pensamento alto e vago-
Lisa: Tudo bem! -Suspirei apertando de levinho sua mão largada contra o jeans surrado de suas calças meio rasgadas- O importante agora é a Ella ficar bem. -Sorri fechado para ela que soltou todo o ar que talvez nem soubesse que prendia-
Jennie: Como que a gente nunca percebeu isso, Lisa? -A interrogação veio incrédula enquanto ela se virava de lado para me encarar- Meu pai é médico, minha mãe sempre se atentou a tudo e eu... como que eu nunca me dei conta disso? -O martírio ia além do seu tom, o rosto contorcido em culpa me fez copiar sua postura-
Lisa: Eeei, não fique pensando nisso, você viu a enfermeira dizendo que essa é a idade que normalmente a doença se torna perceptível. -Enquanto consolava e esfregava-lhe o polegar na bochecha direita, percebia sua cabeça tombando lentamente na direção de minha mão destra- Ninguém tem culpa de nada.
