Uma história onde Vinnie hacker compra Morgan Miller em um leilão, sabendo que ela corre risco de vida, já que seu pai era dono de uma das maiores gangs do país a menina vivia sendo perseguida por causa das dívidas que seu pai fazia em apostas, mas...
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Fazem 1 semana desde que eu tentei me jogar da ponte. Minha relação com Vinnie ultimamente está indo de água a baixo, tudo por causa desse ciúmes possessivo dele. Eu simplesmente não aguento mais isso. Ele pode ficar com outras meninas mas eu não posso nem chegar perto de outro garoto que não seja da confiança dele e nesse exato momento estávamos discutindo por causa disso.
— ah tá bom, você pode ficar com todo mundo e eu não posso nem respirar perto de um menino que você já surta?— falei
— claro. A PARTIR DO MOMENTO QUE EU TE COMPREI, VOCÊ SE TORNOU MINHA. ENTÃO EU MANDO EM VOCÊ ENTENDEU?— ele perguntou
— PELO AMOR DE DEUS, CRESCE HACKER, CRESCE E ENXERGUE QUE AS COISAS NEM SEMPRE VAI SER DO SEU JEITO— falei alterando minha voz
—VOCÊ É MINHA SIM, QUERENDO OU NÃO!!— ele gritou— se você ousar a ficar com alguém eu mato a pessoa que você ficar. Mesmo se a pessoa for próxima de mim, eu mato sem nenhum problema e se isso acontecer a culpa vai ser toda sua.— ele falou
— EU NÃO SOU SUA, E VOCÊ NÃO TEM PORRA DE AUTORIDADE NENHUMA SOBRE MIM— gritei e ele veio em minha direção e segurou meu braço com uma certa força.
— você não tem o direito de grita comigo!! ENTENDEU?!!—ele gritou a última parte e apertou mais o meu braço fazendo com que doesse mais ainda.
— Vincent me larga— falei mas parece que ele estava em outro mundo— Vinnie tá doendo— praticamente implorei pra ele mas não adiantou nada— VINNIE ME LARGA— gritei e só então ele percebeu o que fez e soltou meu braço.
— ai meu Deus. Morgan me desculpe, eu não fiz por querer. Foi tudo por impulso. Eu juro que eu não queria fazer isso— ele falou e eu só o olhei com um olhar de desgosto e meu olhos começaram a lagrimejar.
Sai do quarto dele e eu já estava chorando. Fui na cozinha e a mãe dele estava lá.
— Bom dia querida— ela falou enquanto cozinhava mas em momento algum ela olhou para o meu rosto.
— bom dia Maria— falei tentando não demonstrar que eu não estava chorando.
— pera você tá chorando?— ela falou levantando a cabeça e olhou para o meu rosto— aí meu Deus. O que aconteceu? Pode me falar Morgan.— ela falou e veio me dar um abraço.
— seu filho. Ele e o ciúmes possessivo dele— falei e chorei mais ainda
— eu vou conversar com ele tá bom?— ela falou e separou o nosso abraço— aí meu Deus Morgan, o que aconteceu com o seu braço?— ela falou pegando meu braço e vendo que estava roxo no local que Vinnie apertou.— pera, não me diga que foi o Vinnie...— ela falou
— sinto muito dizer, mas foi ele sim— falei— ele apertou meu braços enquanto estávamos discutindo.
— eu vou matar esse menino— quando ela terminou de falar, ele apareceu na porta da cozinha.— ótimo, eu estava querendo falar com você mesmo!!— ela falou e parecia que ela iria voar no pescoço dele.
— agora não mãe, eu não estou bem e preciso pensar um pouco— ele falou e notei que em sua voz tinha um pouco de tristeza.
— agora sim Vincent!! Quem você pensa que é para fazer isso no braço da Morgan??— ela falou
— não foi por querer. Eu mesmo falei pra ela— ele falou e sua mãe revirou os olhos
— sempre a mesma coisa né Vincent?? Não foi por querer, mas e quando for por querer? Quem vai defender ela, olha o seu tamanho e o tamanho dela, você acha mesmo que uma mulher como ela teria chance de sair de uma briga com você sem ter nenhuma fratura no corpo?— ela falou e ele abaixou a cabeça.
— Maria. Não é pra tanto, não precisa pegar tanto assim no pé dele— falei e ela me olhou indignada
— precisa sim Morgan. Não foi essa educação que eu te dei Vincent!! Você gostaria que algum homem fizesse isso comigo ou com sua irmã?— ela falou e ele não respondeu nada— queria Vincent?
— não mãe. Me desculpa, eu prometo que não vou fazer isso de novo, eu juro— ele falou e ele parecia arrependido.
— ótimo. Subam pro seu quarto e só saiam de lá quando estiver tudo bem entre vocês dois— ela falou e nós dois concordamos e subimos pro quarto.
Assim que entrei no quarto eu já fui rápido em direção ao meu celular para ver algum vídeos e tentar afastar meus pensamentos do Vinnie. Ele deitou na cama ao meu lado e eu virei para o outro lado só para não olhar para seu rosto. Eu ainda estava chateada com ele, quando eu menos espero, senti suas mãos em minha cintura, não tive coragem de tirar então deixei ali e fingi que não vi o que ele estava fazendo. Virei de frente para ele e ele estava tão perto de mim e pude sentir sua respiração bater em meu rosto, fiquei um pouco envergonhada mas continuei o encarando.
Chegou um certo tempo que eu não consegui o encarar mais e virei ficando de costas para ele de novo, ele ainda continuava com os braços rodeados em minha cintura. Quando menos esperei, ele me girou fazendo com que eu ficasse em cima dele.
— o que você pensa que estava fazendo?— falei e sai de cima dele ficando sentada na cama e o mesmo também se sentou e ficou de frente para mim.
— nada— ele falou com uma cara de sínico e eu fiquei completamente sem assunto.
— olha só o que você fez no meu braço— falei e ele pegou meu braço olhou que meu braço continuava roxo e deu um beijo no local.
— vai ficar melhor agora— ele falou e eu dei um sorrisinho.
Ele subiu o olhar para os meus olhos novamente e ficamos nos encarando, desviei meu olhar para a sua boca e subi de novo para os seus olhos. Em um movimento rápido ele me puxou para mais perto dele e me beijou, fiquei surpresa, mas não consegui me separar dele. Ele pediu passagem com a língua e eu cedi, nossas línguas estavam em uma sincronia perfeita. Seu beijo tinha gosto de menta misturado com whiskey. Nos separamos pela falta de ar e ficamos nos encarando de novo. Sentei em seu colo e coloquei minhas mãos em sua nuca, ele colocou as mãos em minha cintura e estávamos prestes a nos beijar de novo.
— mamãe falou que o almoço tá pront...— a irmã de Vinnie entrou no quarto fazendo com que eu e ele tomássemos um susto— aí meu Deus desculpa. Eu não queria atrapalhar vocês. Mas da próxima vez, fechem a porta— ela falou e saiu do quarto. Sai do colo de Vinnie e fui em direção a porta.
— porra Morgan. Você vai me deixar assim mesmo?- Vinnie me perguntou e eu olhei para trás.
— assim como?— falei e ele apontou para suas calças que estava com um grande volume.— se vira, eu tô com fome e vou almoçar— falei e sai do quarto.
