Capitulo 7 - Raptados

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Escola, 8h30...

Yuno

Fiquei a olhar para o professor mais conhecido como terceiro, estava cheia de sono depois de ter ficado com o Akise até às tantas da manhã. A verdade é que me senti bem com ele, e para além disso ele protegeu-me, só não sei se foi por estár preocupado comigo ou se foi como no templo, em que disse que me protegeu apenas porque quer ser ele a matar-me no final deste jogo...

Hoje iriamos ter aulas o dia todo, embora eu não quise-se estár na escola... Depois das aulas da manhã fomos para o refeitório almoçar, estava com uma fome de leão.

"É verdade que o Akise te levou às cavalitas para o hospital, ontem à noite?" A Hinata perguntou-me e entalei-me com a água que estava a beber. "Oquê?!" Berrei, não acredito que aquele merdas lhe foi contar!

"Foi o que ele nos disse." A Mao também falou e dirigi o meu olhar ao Akise, que estava ao lado da Hinata, em frente ao Kousaka. "Seu..." Grunhi e peguei no meu garfo. "Hey, tem calma!" A Hinata disse assim que tentei dar com o objeto no Akise.

"Tu vais pagar-mas!" Berrei-lhe e ele encolheu os ombros. Eu odeio-o! Odeio-o tanto! Ele nem imagina o quanto o odeio!

Ouvi o meu telemóvel emitir o som de quando o futúro muda e peguei nele.

• Um grupo de crianças de um orfanato vem à escola para interagir connosco.

• Entre elas, está a Oitava.

Abri a boca depois de ler aquilo e ouvi várias vozes irritantes surgirem na cantina. Cá está, era este o grupo de crianças...

"Crianças?" O Yukiteru deixou escapar e larguei o meu garfo, pegando de seguida na minha faca e caminhando até eles. Assim que me aproximei do pequeno grupo observei-os com cuidado.

"Qual de vocês é que já tem telemóvel?" Perguntei, geralmente os diários do futuro estão contidos em telemóvel, mas pelos vistos há alguns casos à parte, como o caso da sexta.

Apenas 2 deles levantaram a mão e preparei-me para entrar em ação, mas o Akise apareceu e parou-me. "O que pensas que estás a fazer?!" Berrei-lhe enquanto me tentava soltar dele. "Isso pergunto eu, não vais matar todas crianças que têm telemóvel, ou vais?" Ele perguntou.

"Vou." Respondi-lhe e ele abanou a cabeça enquanto suspirava. "Não, não vais." Ele contrariou-me e levou-me devolta para a mesa. "Tu és completamente louca." A Hinata criticou-me e olhei para ela.

"Pelos vistos sou a única que está a levar isto a sério, fui em quem matou a sexta e o décimo segundo. Já entendi o vosso esquema: deixam-me matar todos os jogadores e poupo-vos trabalho, não é verdade?" Berrei furiosa, estou farta que digam coisas sobre mim quando na realidade lhes estou a poupar trabalho.

"Ma-Matas-te o décimo segundo?" A Hinata gaguejou mas ignorei-a.

Voltei a levantar-me da minha mesa e fui lá para fora mas levei na mesma a faca do almoço comigo. Andei pelo pátio central da escola e vi várias criancinhas a correrem de um lado para o outro, mas uma delas chamou-me mais à atenção.

Haviam entre elas um menino que estava sozinho a brincar com uns bonecos. Tinha a sensação de que o conhecia, mas não tinha bem a certeza.

Voltei a andar e dei várias voltas ao edifício escolar, não ia voltar para perto daqueles idiotas. Principalmente para a beira do Akise, por culpa dele agora acham que sou louca. No final das contas eu sei que o sou, sei perfeitamente que não é normal matar uma ou várias pessoas e ficar indiferente a isso.

"Eu odeio-o!" Berrei e chutei uma pedra que estava à minha frente. Quando me preparava para berrar mais uma vez algo pesado atingiu a minha cabeça. Caí no chão e não sei o que aconteceu depois.

Mirai Nikki - Novo Jogo [Pausada]Onde histórias criam vida. Descubra agora