Capítulo 5

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Acabamos de chegar na casa do Nathan, passamos por um pessoal meio estranho que estava na entrada da casa, eles estavam com fuzis nas mãos eram uns doze caras, eles cumprimentaram o Nathan e me olharam com uma leve curiosidade, pelo que parece que conhecem a irmã do Nathan, que por sua vez eles a cumprimentaram também.

- Já deixo de sobre aviso que se mexerem com ele - Disse apontando pra mim - Vocês morrem, mas irão ver as pessoas que amam queimarem! - Concluiu e deu as costas, mas notei todos engolirem em seco.


Me segurei para não rir, entramos em uma sala grande com dois sofás pretos e uma televisão grande e uma mesa que estava cheia de armas e vários sacos pretos, mas mesmo assim eu não quis perguntar oque é, até porquê estava na cara que eram drogas, afinal eu estava na porra da casa do dono do morro.

- Fiquem a vontade! - Disse Nathan se sentando em um dos sofás, Nathália se sentou ao lado dele e eu me sentei no outro sofá, notei seu olhar sobre mim e acabei mostrando um sorriso para ele, ele sorriu de volta para a minha surpresa.



- Acho que vou precisar arrumar um namorado nesse bueiro! - Comentou Nathália.


- Oque é apropriado para uma barata como você, não acha ? - Questionou Nathan.


- Fala sério Nathaniel! - Disse ela se levantando e revirando os olhos, saindo da sala deixando apenas eu e Nathan.




- Então seu nome é Nathaniel? - Perguntei sorrindo.



- Sim, mas me conhecem por Nathan O Dono Do Morro! - Disse ele sorrindo como se aquele fosse um título, no qual ele se orgulhava.


- Imagino que não deve ter sido um título muito fácil de conseguir, não é? - Perguntei.



Ele respirou fundo e pegou umas das armas que estava na mesa e apontou para própria cabeça e sorriu ao ver meu espanto em meus olhos.



- Para ser o dono do morro, eu tive que matar as pessoas que eu mais amava e confiava, o amor da minha vida que era para ser meu noivo e praticamente vender minha alma para o diabo - Disse ele de uma forma fria sem tirar os olhos de mim.



- Então você é gay ? - Pergunto.


- Fala sério de tudo que eu disse só obsorveu isso ? - Perguntou ele.


- Não, só fiquei um pouco surpreso com sua resposta - Digo e continuo - Mas quem eram as pessoas que você matou ? - Pergunto.


- Um dia eu te falo, eu devo admitir que eu gostei de você ! - Disse e sorriu.



- Por isso estava me olhando tanto? - Perguntei sorrindo dessa vez.



- Pode se dizer que sim, mas é você gostou de mim ? - Perguntou me olhando com interesse passando uma mão na outra, ele parecia um um pouco nervoso? Bem talvez.



- Gostei sim..- Digo sorrindo, mas mesmo assim senti minhas bochechas queimarem.



Ele se levantou notei que era mais alto do que parecia e se sentou do meu lado.


- Você não deveria estar fazendo isso! - Digo me sentindo um pouco nervoso.


- Porquê não ? - Perguntou - Não estou entendendo, achei que as coisas seriam mais fáceis, já que nós dois queremos ! - Concluiu.



- Primeiro que a gente se conheceu hoje, segundo que eu não sou uma vadia que vai deitar com você assim sem conhecer, terceiro eu não quero ficar com você assim ! - Digo enumerando as minhas razões.


- Você faz parecer que as coisas são mais difíceis do que parecerem! - Disse ele - Tá mais fácil matar alguém do que te beijar pelo visto, mó mané ! - Concluiu.


Eu passei minha mão esquerda pelo seu rosto, ele me olhou com interesse, senti sua barba grossa em meus dedos, ele passou a mão pelo volume que se formava no meio das minhas pernas.

Aproximamos nossos rostos lentamente, beijei sua boca com vontade e passei meu braço livre pelos seus ombros e o trouxe mais para perto, sua era uma delícia, fiquei com o pau pulsando enquanto ele enfiou sua mão desta vez para dentro segundo meu pau com sua mão quente, estava ficando com vontade em te lo para mim, que ele fosse apenas meu, ele estava de olhos fechados me beijando e eu nunca pensei em estar com um homem como ele, ele exalava masculinidade, seu toque me acendeu por completo.

Fechei meus olhos e me deixei levar, tudo estava perfeito até demais, nossas bocas se separaram e ele me olhou por uns segundos e tirou sua mão do meio das minhas pernas.



- Me desculpa não podemos! - Disse ele, se afastou um pouco de mim.



- Ué ? - Perguntei não entendendo.



- Nathan temos uma emergência! - Disse Nathalia entrando com tudo na sala dessa vez.

- Caralho...- Gemi frustado.

Mil vezes porra!!

O Dono Do Morro - Romance Gay Onde histórias criam vida. Descubra agora