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EU ESTAVA BEM AO LADO do Minho naquele leito de hospital. Nunca me senti tão mal por ter o encorajado a fazer algo como me sinto por ter o dito para entrar naquele avião. No final, o velho JYP não fez nenhum mimo, era tudo uma farsa. Lino dormia mas parecia inquieto, quando abriu os olhos, se levantou de uma vez, parecendo assustado.
─ Jisung! Jiji! ─ chamou, se sentando na cama.
─ Oi, MinMin, eu estou aqui, se acalma.
─ Meu amor! ─ ele me abraçou com força.
─ Você precisa se acalmar, querido.
─ Eu tive um sonho! Um sonho bizarro. Você não sabia quem eu era e o Chan fez um pacto e você tinha uma namorada e...
─ Mas, Lino... Eu realmente namoro.
─ O QUÊ?
─ É, com você. ─ eu disse e comecei a rir ao levar um soco.
─ Não brinca com isso! Foi boa, mas não brinca com isso!
─ Desculpa, desculpa. Mas sabe que eu também tive um sonho bizarro?
─ Teve, é?
─ Eu não tava conseguindo relaxar, então um médico alto e bonitão me deu uns comprimidos e eu dormi por horas! Aí eu sonhei que era só um produtor aleatório, e o 3RACHA era separado do Stray Kids completamente. Eu também tinha um gatinho preto super fofo chamado--
─ Ônix.
─ Isso... Como...
─ Aprendi com o Jeongin.
─ Jeongin?
─ É, foi I.Ntuição.
─ Eu estou I.Ncrédulo com essa piada. Você é quem por trás dessa máscara de Lee Minho? Changbin? O Chan?
─ Não, mas eu aprendi com eles!
O mesmo médico que me receitou os comprimidos entrou na sala, e Minho passou a encará-lo.
─ Você é...
─ Jung Yoo-Young. Sou seu médico, senhor Lee.
─ Eu... Sinto que já te vi antes, mas... Não me lembro exatamente onde.
─ Na sua situação, falsas nostalgias podem acontecer. Mas estou certo de que nunca nos encontramos.
─ Certo, isso... Isso faz sentido.
─ Faz? Eu acho que isso não--
─ Senhor Han, os comprimidos te ajudaram a relaxar?
─ Sim, ajudaram sim, mas--
─ Que bom! O senhor Lee está seguro, mas ficará em observação por hoje, amanhã poderá voltar para casa, mas é bom dar uma pausa dos shows, assim como seus colegas.
─ Pode deixar, Dr. Jung.
─ Tenham um bom dia! E aproveitem essa chance.
─ Chance? ─ eu questionei.
─ Sua chance para ser feliz.
─ Você é o esquisitão do meu sonho!
─ E aquele demônio do meu!
─ Têm certeza de que foi um sonho? Tudo pode ser real se eu quiser que seja.
─ Mas que porra? ─ eu e Lino dissemos ao mesmo tempo enquanto o "médico" saiu rindo.
