Capítulo 14

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Capítulo 14 - Pov’s Jungkook

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Capítulo 14 - Pov’s Jungkook

PRESENTE…

Agarrei o volante, acelerando pela rodovia escura enquanto segurava o celular no ouvido.

— Mãe, onde diabos você está? — explodi, meu coração trovejando no peito.

A ligação chamava e chamava, e mesmo tendo ligado para ela diversas vezes desde o momento em que recebi o telefonema a respeito da casa, ela ainda não havia retornado.

Tentei até mesmo nossa governanta, mas não consegui contato com ela também.

Puta que pariu, por que não peguei a porcaria do número de telefone por satélite aquela outra noite, com o Jimin? Eu simplesmente encontrei com Namjoon e implorei que ele me levasse para casa, mesmo eu tendo que dirigir, pois ele estava muito bêbado pra isso.

Girando o volante à direita, fiz a curva, encerrando a ligação e jogando o celular no banco do passageiro outra vez.

— Por favor… — ofeguei, sentindo meu rosto se contorcer enquanto eu segurava as lágrimas.

Por favor, esteja bem.

Os caminhões de bombeiro chegaram lá a tempo. Tinham que ter chegado.

Virando à esquerda, avistei a entrada do condomínio e pressionei a buzina, uma e outra vez. Abriram o portão, e passei acelerado, sem nem mesmo parar para conversar com o porteiro. Os faróis do meu carro iluminavam o asfalto enquanto atravessava pela pequena floresta, avistando portões e casa, postes e calçadas em um borrão.

Passei pela casa dos Park, e nem mesmo dei uma olhada. A cerca de um quilômetro à frente, apertei o botão do meu próprio portão.

Girando o volante para a esquerda, cheguei até a entrada da minha casa e pisei no freio. Desliguei o carro e saltei para fora, sufocando enquanto meu peito se sacudia.

— Não, não, não… — meus olhos estavam embaçados enquanto eu olhava para a casa.

Fuligem preta se alastrava pelas esquadrias das janelas, e toda a vegetação ao redor da casa estava queimada. A casa permaneceu sombria e açoitada, enquanto o cheio do incêndio preenchia o ar; fumaça negra flutuava das poucas brasas remanescentes. 

Não conseguia ver nada por dentro, mas parecia tudo destruído.

Levando as mãos até o cabelo, lágrimas se derramavam pelo meu rosto devastado. Lutei para conseguir respirar à medida que corria em direção à casa.

— Mãe!

No entanto, um braço me envolveu, me segurando.

— Me solta — eu me debati, tentando girar meu corpo para sair do agarre.

— Você não pode ir até lá! — ele gritou.

Jimin.

Mas eu não me importava. Consegui me livrar de suas mãos e corri para casa.

Tentação (1) {pjm+jjk}Onde histórias criam vida. Descubra agora