Epílogo

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Epílogo - Pov's Jimin

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Epílogo - Pov's Jimin

O cheiro de lírios e chuva flutuou até o meu nariz, fazendo-me ansiar por mais. Afundei o rosto no travesseiro.

JK.

As pálpebras estavam pesadas com o sono, e estendi a mão, alisando os lençóis em busca de sua presença ao meu lado.

Mas ele não estava ali.

Pisquei, obrigando-me a abrir os olhos. O despertador tocou e me ergui sobre um cotovelo, olhando ao redor para descobrir onde ele poderia estar.

Encontrei-o quase que imediatamente.

Relaxei o corpo na mesma hora, um sorriso tomando forma em meus lábios enquanto o observava tomar banho no chuveiro, o mesmo que ornamentava o meio do meu quarto no Wangjog.

Nosso apartamento. 

Um mês depois de tudo o que aconteceu no iate, trouxe as coisas de JK para cá. Ele dormia aqui mesmo, de qualquer forma, e já que Yoongi queria ficar mais próximo, demos o apartamento de JK para ele.

Hoseok, por outro lado, optou pelo distanciamento. Ele comprou uma antiga casa estilo vitoriano do outro lado da cidade, e eu não fazia ideia do porquê. Ele poderia ter qualquer apartamento que quisesse por aqui, e eu não conseguia ver utilidade no prédio monstruoso de tijolos escuros que deveria ser condenado. Mas por alguma razão, ele queria ficar sozinho.

JK passou uma esponja pelos braços, ensaboando o corpo, e me virei de lado, apoiando a cabeça na mão enquanto observava. Ele deve ter sentido meu olhar, porque virou a cabeça para trás, sorrindo por cima de seu ombro.

Apoiando o pé sobre a banheira, inclinou-se, deslizando a esponja de maneira sedutora e lúdico pela perna, ciente do que estava fazendo comigo com seus sorrisinhos de falsa inocência.

A ducha do chuveiro enxaguava seu corpo, mas seu cabelo não estava molhado, preso acima da cabeça em um coque samurai frouxo. E apesar da minha ereção crescente abaixo dos lençóis, bem como o cheiro de seu sabonete líquido permeando o ar, fiquei imóvel, apenas o observando.

O prêmio para minha paciência viria em breve.

Às vezes, bastava que o observasse. Eu sempre estava de olho nele, porque quinta era difícil de acreditar que era de verdade. Que estava aqui e era meu.

Milhares de vezes me perguntei como viemos parar aqui. Como encontramos um ao outro e fizemos tudo acontecer. 

Ele diria que foi por causa da Noite do Diabo.

Se os episódios daquela noite não tivessem acontecido, eu não o teria desafiado. Ele não teria aprendido a ser forte e revidar ou aceitar-se do jeito que era, sendo dono de si mesmo.

Não teríamos ficado frente a frente, um tentando empurrar o outro, e não teríamos feito de nós quem somos hoje. Tudo acontece por uma razão, ele diria.

Tentação (1) {pjm+jjk}Onde histórias criam vida. Descubra agora