Pela luz dos olhos teus - Jenna Ortega

de volta ao passado

Sn

- Passei que não te veria mais hoje, entra!

- Estive ocupada com algumas coisas do serviço - passo minha mão sob minha cintura - cadê sua mãe e irmã?

- Não moram mais aqui - um olhar triste aparece em seu rosto - minha mãe pirou logo que meu pai se deu por desaparecido.

- Mas o que a polícia fala?

- De uma quadrilha, que nunca tem o rosto original...eles usam máscaras, se camuflam.

Um nó é formado em minha garganta.

- Nossa, isso é realmente estranho.

- Sim, Sin rostro...

- Como você sabe? - eu me engasgo com a própria saliva.

- Sei de que?

- Deixa.

- Do nome?

- o FBI.

- Humm, então...tá afim de ir comer um podrão? Igual antes? - eu mudo e assunto

- Pode ser, aproveitamos e passamos lá no Emanuel.

- Não sei se é o momento certo...

- Ele era, ou é seu melhor amigo, e sofreu muito, sofre por enquanto, pela sua morte!

- Certo, podemos fazer isso! Mas antes, coloca um biquíni, vamos aproveitar aquele marzão e é claro se aMAR.

- Que bonitinha, fazendo trocadilhos - ela fala fazendo beiço.

- Você quem fica fofa fazendo isso.

(...)

- Você é doida sabia?

- Vai ser legal! E estamos de colete.

- Mas e se cairmos? Não vamos pra muito longe da praia? Por favor.

- Relaxa gatinha, eu sei o que estou fazendo.

Acho que não tem algo melhor, que pegar um jet, ir para o meio do mar e ver o sol se por, ao lado de quem eu tanto amo.

- Eu tô feliz de ter você de volta - ela deita sob mim- eu pedia tanto a Deus para aquilo que aconteceu ser mentira, você é o amor da minha vida Sn! Não é atoa que eu realmente guardei o anel que você comprou pra gente! Eu até poderia me apaixonar novamente, mas a pessoa que eu fosse me relacionar, teria de saber que você também estaria ali.

- É, não foi fácil a mim também - falo engolindo seco.

- Por onde andou todo esse tempo?

- Baby, não vamos falar de desgraça, olha como está lindo o sol.

- Realmente - o telefone da mesma toca - Oi? Vou sim! Tenho uma mega surpresa pra ti, na sua casa? Uhum.

- Quem era?

- O gay - ela ri - ele tá morando na sua casa, até deu uma reformada.

- Vai ser os últimos dias dele naquela casa.

- Sn! Não vá expulsar ele.

- Eu vou arrumar um lugar melhor a ele, quero honrar aquele lugar.

- Ele está bem diferente, a empresa tem uma sede lá, agora! E todos os funcionários são de lá.