Flora Winchester estudava na High School de boston, a qual os irmãos Fisher frequentavam. Desde seu 1° ano do fundamental ela criou uma amizade inabalável com Conrad Fisher, a garota também era próxima consequentemente do irmão do garoto, Jeremiah F...
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Sábado. Sábado nesse momento foi quando acordei de madrugada recebendo uma chamada de Conrad, estranhei pelo horário, a final de contas são 2:31 da manhã, mas mesmo assim atendo.
— Alô?
— Flora? - Percebo que a voz do Fisher está diferente, baixa e nervosa, parecia que estava chorando. -
— Conrad?! Você está bem? - Só à mínima ideia de que ele pode ter se machucado me assusta, sei que ele não está chorando por Belly, não dessa vez. Já faz um bom tempo desde que eles terminaram, mas hoje parece que é algo mais sério. Levanto da cama antes mesmo dele responder pegando uma sandália.
— Ela.. minha mãe.. ela se foi. - Percebo o quão quebrado ele está nesse momento, por mais que eu quisesse chorar pela morte de Susannah eu tinha que dar apoio a ele. — Vem para cá, por favor. - Ele fala tão baixo, está vulnerável como uma criancinha de novo, e antes mesmo de eu o dar uma resposta pego a chave do meu carro para ir a casa dele. -
— Eu estou indo. - Falo calma, e sinto ele se tranquilizando um pouco do outro lado da linha. - Chego em 5 minutos.
— Ok. - Ele fala e então desligamos a chamada. -
Era de madrugada, não tinha transito nenhum em Boston, ele não estava em Brown porque veio passar o fim de semana aqui, mas com a morte de tia Su duvido que volte para lá por agora. Estaciono o carro do lado da casa e desço, percebo que nem troquei de roupa, então parecia uma doida de camisa de alça branca e calça rosa claro na rua, mas isso pouco me importa, corro em direção a porta e toco a campainha, Conrad logo atende e sem hesitar me envolve em seus braços.
— Ela.. ela se foi.. - Ele fala em meio ao choro, e eu o abraçava mais forte ainda na esperança de eliminar pelo menos parte dessa dor. -
— Vai passar.. uma hora essa dor vai passar eu prometo. - Falo baixo, tentando conforta-lo de alguma forma, percebo que Jere não estava aqui, provavelmente está no quarto dele. -
— Fica aqui, por favor, eu preciso de você. - Fala tão vulnerável quanto estava no telefone. -
— Não vou a lugar nenhum. - Falo tocando seus cabelos com cuidado. -
