O início

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Bem-vindos à essa história! Espero que gostem e não se esqueçam de votar no capítulo. ♡

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O som do alarme cantando estridente com a voz de alguma cantora pop que Draco não sabe identificar é a pior coisa que ele já ouviu em toda sua vida. Maldita Pansy Parkinson. Maldita comemoração de formatura. Maldito ensino médio.

- Pelo amor, alguém desliga essa merda ? - Blaise está levantando meio grogue do sofá no outro lado da sala, e algumas garrafas de bebida no chão estão tilintando com seu movimento desengonçado. - Draco, por favor, estou implorando.

Nesse momento, Pansy sai do banheiro no corredor ainda com o vestido da noite anterior e toda sua maquiagem está concentrada em uma grande mancha em suas bochechas. Quando Draco finalmente consegue abrir os olhos, ele tem um infarto. Ou pensa que está tendo um. É a mesma coisa.

- Puta merda - a garota que está vindo na direção do próprio celular é a imagem do arrependimento. Seus cabelos antes em um corte Chanel elegante, agora está desgrenhado e ela não parece notar que um de seus saltos não tem um salto onde deveria. - Draco, pare de encarar o nada como se estivesse tendo uma visão do futuro e me ajude com essa bagunça, o voo sai daqui duas horas.

Draco engole o bile que sobe em sua garganta, ele não tem tempo de vomitar agora. Olhando ao redor, ele chega a conclusão que nunca esteve tão bêbado como ontem, e todo o final de semana. Então, recapitulando: Agora ele é oficialmente formado no ensino médio, tem a pior ressaca de sua vida e é a primeira vez que está terrivelmente atrasado para um voo internacional. E ele realmente não sabe como vai fazer para sair de Londres às sete da manhã de uma segunda feira sem demorar no mínimo três horas.

Zabini joga as garrafas espalhadas pelo apartamento dentro de um saco de plástico que com certeza vai se rasgar a qualquer momento, então Draco decide agilizar as coisas ir até onde as malas estão para colocá-las no carro.

E o quarto não está muito melhor. Mesmo que ninguém tenha dormido ali, está tudo virado de cabeça para baixo, e as roupas que Pansy considera "britânico demais" para eles são um pilha surrada no canto atrás da porta. Não parece ter adiantado muito, porque ainda pesam pra cacete e Draco resmunga palavrões durante todo o percurso até o carro, com cerca de cinquenta quilos em suas costas e braços, que então ele admite serem fracos demais pra esse tipo de trabalho manual.

Ele volta pro apartamento com dor de cabeça e em lugares que ele não sabia existir até essa manhã, e quando abre a porta, vê Pansy com uma roupa ainda mais chamativa que o vestido da noite anterior. Seus ombros estão expostos na blusinha rosa néon e a calça de moletom preto e tênis amarelo de sola alta são como o sol na visão de pós-porre de Draco.

- Vamos, vamos, vamoooo - ela diz, correndo de um canto para o outro e fechando as portas e janelas enormes de vidro - Blaise, é sério, se você não trocar de roupa nesse exato momento, eu juro que você vai com a porra desse terno amassado até o Brasil. Isso se te deixarem entrar no avião com esse cheiro de mer...

- Cala boca, Parkinson. - o jovem Zabini resmunga em direção ao banheiro.

A cara de Pansy é impagável pra Draco, porque ela realmente se sente ofendida toda vez que eles a chamam pelo sobrenome.

- Ótimo então - ela se vira na direção do loiro - vamos esperar no carro ! - grita, arrastando um Draco atrapalhado em colocar uma bermuda para fora do local.

Seus passos são rápidos nas escadas e ela já está ligando o motor do conversivel vermelho quando ele se dá conta.

- Pansy, - ele diz - é impossível sair do centro de Londres até o aeroporto em menos de uma hora e meia, são 16 milhas.

O Verão tem fim - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora