A Vista da Cidade

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Draco olhou novamente para a tela em suas mãos, conferindo o horário. O café da manhã no hotel era servido até as dez, mas eles tinham que estar à espera do guia turístico o quanto antes.

- Pansy, se você não sair desde banheiro, tipo, agora - o loiro gritou para a porta trancada - nós vamos perder o café da manhã. E eu não posso começar meu dia de barriga vazia, Parkinson !

A voz exasperada da garota soou.
- Vai tomar a merda do café, então...

Ele não ficou para ouvir o que ela tinha a dizer, passou por Blaise que estava tirando selfies com a paisagem da janela de fundo e foi pelas escadas até o saguão.

No corredor para o salão da cozinha a luz natural aumentava gradativamente, junto do aroma de café e pão fresco que o esperava. As cortinas eram brancas e balançavam trazendo areia e barulho de mar com passantes, fazendo com que a regata verde escura de Draco oscilasse por cima da bermuda cáqui.

Os óculos de sol pousados em sua cabeça por cima dos fios loiros úmidos pelo banho recente, ele olhou ao redor, procurando a fartura de comida que exalava.

E lá estava. Os doces em fileira que ele esperava provar. Pequenas empadas de queijo com goiabada, pãozinhos recheados de chocolate e creme. Um a um, pouco passando os olhos pelos nomes escritos nas plaquinhas. Havia tantas mais coisas que Draco provaria entre um prato doce e outro.

Com tudo isso em cima de um prato quadrado e raso e uma xícara de café açucarado em mãos, o loiro fitou a procura de uma mesa vazia.

Um homem jovem e de boa aparência acenou, cabelos escuros por cima do rosto magro, marcado por um piercing na sobrancelha e olhos castanhos divertidos. Acenou como se o conhecesse. Era Rafael, o cara do bar de ontem anoite.

Draco seguiu em sua direção, pois não teria como desviar e ele estava realmente confuso.

O sorriso de Rafa se abriu quando o mais novo sentou na cadeira oposta.

- Mas então, o que faz por aqui ? - Draco soltou. Após cumprimentos educados de bom-dia e "que calor, não?". Agora, com o cara bem ali na sua frente, quando ele apenas estava em um bar aleatório perto do hotel na noite anterior, não podia imaginar a coincidência...

- Eu sou o guia turístico, seu e dos seus amigos. E mais um grupo que está hospedado aqui. - explicou, mordiscando uma coisa ou outra do prato de Draco. - Eu acho que comentei ontem algo sobre...? - Rafael observou os olhos confusos de leve ressaca do loiro - Bom, eu fiz um cursinho de guia turístico na minha cidade no ensino médio e meio que era o necessário, além de uma boa dose de jeitinho brasileiro pra mostrar a cidade para os turistas.

Draco entendeu. Só não entendeu muito bem.

- Então do hotel de vocês - referiu-se a Pansy e Blaise, que estavam se servindo na mesa extensa de café da manhã. - meio que temos que vir buscar vocês, dar o passeio e deixar onde encontramos.

- E pra onde vamos ? - o loiro puxou a cadeira para Pansy, que trazia um prato para doces e um apenas para salgados e frios, as mãos ocupadas e olhar ansioso pra Blaise, que trazia seus sucos.

- Vamos visitar o Cristo. - ele respondeu monótono. Talvez, Draco imaginou, estivesse acostumado a ver a estátua na cidade Maravilhosa. Mas para o loiro, era uma excitação crescente no estômago. Ele ouviu falar coisas sobre, mas certamente estar aos pés do monumento seria uma experiência única.

Percebendo o brilho sob as pálpebras de Draco, Rafael acrescentou : " Vou explicar tudo sobre a estátua, quando chegarmos lá."

Ele assentiu.

O Verão tem fim - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora