24. Reversão em Chromos - parte 1

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As eleições para a presidência da Chromos se iniciaram, o clima global estava carregado de expectativa e ansiedade, todos estavam empenhados em suas votações. Enquanto isso, Gael, sentiu um chamado urgente para revisitar o antigo escritório de Leroy, seu novo e maior inimigo.

Ao adentrar o lugar, Gael vasculhou os pertences de Leroy. Em meio a documentos aleatórios, encontrou um mapa marcado com um local específico. Movido pela intuição e pela pressa, não hesitou em seguir as coordenadas indicadas.

Chegando ao destino marcado, deparou-se com uma fortaleza imponente e sinistra. Sem perder tempo, acionou seu dispositivo "Beep Share".

Gael invadiu a fortaleza com determinação, mas foi surpreendido por Benoit, um dos braços direitos de Leroy, que imediatamente partiu para cima dele, sem qualquer hesitação. A luta foi intensa, uma verdadeira batalha de vontades e habilidades. Benoit sentia-se numa revanche, o qual dava tudo de si para vencer.

Nesse momento, Leroy chegou ao local. Uniram suas forças contra Gael. Após uma árdua batalha, conseguiram dominá-lo e imobilizar Gael, prendendo-o em uma cela rodeada por grades.

A confusão e o caos na fortaleza eram sombrios, mas Gael, apesar de sua situação atual, mantinha a chama da determinação acesa. Sabia que esta era apenas uma batalha necessária para que a guerra chegasse ao fim.

Dentro da cela opressiva, Gael olhava ao redor em busca de uma maneira de escapar. Ao explorar mais a prisão improvisada, descobriu outras celas, cada uma contendo pessoas indefesas: crianças, adolescentes e até mesmo um adulto. A injustiça e a crueldade de Leroy atingiam níveis inimagináveis.

Gael não podia suportar a ideia de deixar aquelas vidas inocentes à mercê do mal que os aprisionava. Movido por sua força interior e pelo amor que nutria pela justiça, ele gritou desesperadamente, prometendo que se chamava Gabriel de Moraes, lutaria para libertar a todos dali.

— Gabriel... É você, meu filho? - a voz trêmula de José ecoou.

Gael, atônito, aproximou-se e, ao olhar mais de perto, percebeu que era seu próprio pai, José, aprisionado por anos nas garras de Leroy. Mesmo em celas separadas, esticaram os braços para tentar se tocar, um gesto simbólico de amor e conexão que transcendeu as grades que os separavam.

As lágrimas inundaram os olhos de Gael ao saber que seu pai estava vivo. O choro se transformou em soluços incontroláveis, e as palavras eram substituídas por gemidos de alívio e emoção.

— Pai... Pai, eu te amo - Gael conseguiu dizer entre soluços.

José tranquilizou Gael, dizendo que sempre acreditou que ele o procuraria e voltaria para salvá-lo.

— Eu sabia que você não desistiria, meu filho. Sua coragem sempre me encheu de orgulho - disse José com a voz embargada.

Com determinação renovada e um propósito ainda mais forte, Gael prometeu a seu pai que salvaria todos os presentes naquela terrível fortaleza. Gritou por Nikolas, seu fiel amigo, que estava em uma cela distante.

— Estamos juntos nessa, Nikolas! Vamos sair daqui e trazer a justiça de volta a Chromos! - Gael exclamou, sua voz ecoando pelo corredor escuro a procura de Nikolas.

Nikolas respondeu, e Gael lhe assegurou que Theo não havia desistido dele, e que logo estariam juntos novamente.

— Não perca a esperança. Vamos nos manter fortes, meu amigo. Em breve, estaremos todos livres, Theo espera por você! - Gael declarou com determinação.

A esperança se acendeu nos corações daqueles que estavam aprisionados, unindo-os em uma determinação comum de resistir e lutar por sua liberdade. Gael sabia que a batalha pela verdade e pela justiça em Chromos estava começando.

Chromos - Ascensão dos MoráfeisOnde histórias criam vida. Descubra agora