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Passei a mão no rosto e suspirei fundo, eu não queria chorar novamente. Olhei mais uma vez, o jornal para ver se tinha alguma oportunidade de emprego e nada tinha. Estou procurando emprego já faz mais de uma semana, e não tive sorte.

Me levantei e abrir a geladeira, estava praticamente vazia, peguei uma garrafa de água e bebi uns gole, depois guardei. Eu não podia parar, preciso arrumar um emprego ou vou passar fome.
Sai do meu apartamento, e andei pela redondezas, parei em algumas lojas, mercados e nada. Passei a tarde na rua e não consegui arrumar nada.

Triste, voltei para casa, meus pés estavam cansados de andar. Cheguei em casa, tomei banho e preparei um lamen para mim. Era o que ainda tinha para comer. Estava terminando de comer, quando ouvir bater na minha porta, me levantei e fui abrir, era o dono do apartamento..

— Jovem, então, arrumou o dinheiro do aluguel?

— Não senhor. Estou procurando emprego, mas nada deu certo..

— Sendo assim, eu não posso mais deixar que fique aqui.

— Não senhor Lee, por favor. Eu vou arrumar o dinheiro, só espere mais um pouco.

— Jovem, são três meses atrasados. Eu também preciso do dinheiro.

— Eu entendo perfeitamente. Mas tenha um pouco de compaixão, assim que eu arrumar um emprego eu lhe pago com juros, eu prometo. — Ele me olhou desconfiado.

—  Vamos fazer assim, só mais uma semana. — Eu sorri.

— Obrigado, senhor Lee.

— Só uma semana, nenhum dia a mais. — Eu me curvei.

— De acordo. Muito obrigado. — Ele foi embora e eu fechei a porta.

Como diz o ditado, não tem nada ruim que não possa piorar. Eu preciso arrumar um jeito de pagar esses alugueis. Fui para a cama pedindo ajuda aos céus para tudo mudar e logo peguei no sono. Despertei com o barulho do meu celular, quem está me ligando?
Ainda sonolento, peguei o celular e atendi.

— Alô?

— Jung Hoseok?

— Sim, quem fala? — Esfreguei os olhos. Seria um emprego?

— Hobi, sou eu Jin. Lembra de mim? — Eu olhei a ligação e me assustei com quem estava me ligando e com o horário. Eu dormi tanto assim.

— Seokjin? — Eu perguntei surpreso.

— Sim. Liguei para sua Omma e ela me deu o seu contato. Como você está?

— Jin, quanto tempo? — me sentei na cama.

— Sim, faz um tempo. Como você está?

— Bem e você?

— Também estou bem! Liguei para te chamar para almoçar, no meu restaurante, você aceita?

— Seu restaurante? — falei surpreso e ouvir ele sorrir.

— Sim. Venha, aqui conversamos melhor. Anote o endereço. — Rapidamente peguei um papel e anotei tudo. Desliguei ainda tentando entender o que estava acontecendo.

Será Jin a resposta que eu estou precisando?

Tomei um banho e vestir uma roupa simples. Jin estudou comigo a muito tempo, cerca de oito anos atrás, depois que terminamos os estudos, a gente se afastou. Minha família teve que se mudar e eu tive que ir com eles, mesmo assim, quando dava, a gente conversava por telefone. Quando voltei para Seul, não tive mais contato com ele. Jin sempre foi louco por culinária, disse que um dia teria o seu próprio restaurante e parece que deu certo. Que bom, fico feliz por ele. E que bom que ele não esqueceu de mim.

De repente, Babá Onde histórias criam vida. Descubra agora