Chapter Two

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Logo o silêncio foi descartado e as risadas altas voltaram.

Eu suspirei totalmente irritado e cruzo os braços mas logo abro um sorriso de orelha a orelha quando vejo dona Amelie trazendo o brigadeiro para mim e doce de torta pros outros.

— Aqui, meu menino. — Dona Maria sorri acariciando minhas costas num carinho e logo deixa os brigadeiros na minha frente num prato de porcelana e dou algumas puladinhas na cadeira animadamente.

— Obrigada dona Maria! — digo e ela sorri para mim colocando as tortas de limão pros 'adultos' e deixa a sala de jantar.

— Quer ajuda? — mamãe pergunta acariciando meu cabelo e eu nego.

— Não precisa mamãe — digo e coloco um brigadeiro na boca me encostando na cadeira e soltando um gemido baixo de satisfação. Os brigadeiros da senhora Maria são os melhores!

— Nicolas. — ouço a voz de Otto e o olho.

— Fala. — digo indiferente e ele toma um gole de vodka.

— Ouviu o que eu disse? — ele pergunta e eu nego com a cabeça.

— Repetindo, daqui algumas semanas é seu aniversário. Que tal uma festa? — ele diz e vejo ele se esforçando para tentar puxar assunto comigo.

— Seus "amigos" da máfia vão vir? — pergunto e ele concorda.

— Tudo bem, mas eu quero sair da festa quando eu bem quiser. — ele apenas concorda e eu volto a comer meu brigadeiro.

Sinto um olhar em mim e tento ignorar por um tempo até até sentir minha pele queimando. Olho pra frente e vejo o tal Mattias com os olhos bem fitados em mim. Ele dá um sorriso de lado e eu desvio o olhar sentindo meu rosto quente.

— Ei, você está bem? está quente. — Mamãe pergunta preocupada passando a mão pelo meu rosto e eu concordo com a cabeça balançando meus pés que não alcançavam o chão.

Pois é, todo mundo dessa casa é gigante, mesmo eu tendo 1,70 de altura meus pés não alcançavam o chão.

Sinto olhares em mim e nem preciso levantar o olhar. Por quê eles estavam me olhando?. suspiro quando sinto meu rosto queimar pelos olhares e os olho vendo eles olhando fixamente para mim. Que merda?

Fico quietinho ouvindo a conversa chata e faço barulhos sem nexo com a boca até sentir uma chupeta lilás na minha boca e eu resmungo olhando para minha mãe.

— Desculpa meu bem, é só para você ficar quietinho. — A loira diz sorrindo levemente para mim e eu reviro os olhos sugando minha chupeta.

Me levanto da cadeira e me jogo no sofá sentindo uma coberta que a senhora Maria jogou sob mim.

Fecho os olhos sentindo um soninho...

ilha mako| TRILOGIA; FILHOS DE MAFIOSOS.Onde histórias criam vida. Descubra agora