Capítulo 3

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Abro a porta do quarto da pousada que consegui encontrar depois de andar quase 20 minutos para achar sua localização

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Abro a porta do quarto da pousada que consegui encontrar depois de andar quase 20 minutos para achar sua localização. Havia salvado o mapa errado quando liguei para fazer a reserva e por sorte encontrei um senhor que me explicou direito onde ficava.

Não é luxuosa e nada de extraordinário. É uma casa que foi adaptada para se transformar em um mini-hotel. Apesar que o quarto é bem aconchegante. Cortinas amarelas e uma cama de casal que não tinha necessidade alguma de ser.

Só vou precisar de um colchão macio para dormir, um bom banho e algo para comer. Nada a mais.

Entro e tranco a porta e suspiro aliviada por ter chegado sã e salva. Nem tão sã assim, ainda estou pensando no desconhecido que passamos cinco horas um ao lado do outro e não trocamos mais que quatro frases, dois obrigadas e um favor. Aliás, dois favores. Nada mais.

Ele desceu depois de mim e não fiquei esperando para ver se tinha alguém esperando-o, estava doida para me ver livre da sensação que tive ao sentir meu corpo contra o seu.

Nunca fiquei reparando em caras que não conheço. Os que saí no passado sempre foram conhecidos, "amigos" que acabavam se tornando ficantes ou uma transa sem compromisso. Não foram muitos, mas nunca me senti atraída por um estranho de quem não sei absolutamente nada.

E tudo por culpa de Monica e sua boca grande ao ficar me instigando a sair com qualquer pessoa por aí.

Sou muito tranquila e sexo é bom, mas não morro se ficar sem. Acho que por anos coloquei tantas prioridades em minha vida que não sou nenhuma ninfomaníaca. Porém, confesso que enquanto caminhava à procura da pousada pensei que poderia ser bom com o desconhecido gato.

Mas foi só.

Um lapso momentâneo.

Nunca mais vou vê-lo a não ser que eu esbarre nele por aí. Isso se ele for daqui, mas caso contrário vai ser só mais uma fisionomia bonita que encontrei um dia, em uma viagem. Um bom plot twist para um dia contar em minhas histórias.

"A louca viagem de Aviny".

Sorrio e afasto o viajante lindo da minha mente. Eu preciso de um bom banho primeiro e ainda quero sair para dar uma volta por aí antes de dormir. Amanhã bem cedo preciso me apresentar na entrada da base e por enquanto chega de atrasos.

Retiro a mochila dos ombros e a coloco sobre uma cadeira no canto do quarto. Faço mais uma varredura com os olhos pelo cômodo e vejo uma porta no lado oposto. Vou até ela e descubro o banheiro. Não muito grande, mas que tem uma banheira.

Há quanto tempo não sei o que é tomar um banho de banheira?

Mudando sempre, morando nas bases por onde passei não tive mais esse luxo.

Sim... hoje, ter uma banheira só para mim era um luxo ao qual não tinha desde que saí de casa. E não estou lamentando, ainda falta muito para eu conquistar. Certamente se passar no treinamento do Air Poison e ficar, vou poder alugar algo e começar a ter uma vida sem ficar pulando de canto para canto.

A incontrolável atração do Tenente - Militares apaixonados 1Onde histórias criam vida. Descubra agora