Capítulo XVII

4.9K 681 335
                                    

Um mês depois.

— Você reparou como o Zack tem me evitado? — Megan fala colocando o cinto de segurança.

Tom gira a chave, liga o veiculo e troca a marcha. — Sério? Que estranho. — Ele responde e logo coloca um cigarro na boca e acende. Megan assente com a cabeça e conecta o seu celular no carro. — Faltam quantas doses do seu tratamento de de pneumonia? — Tom fala na intensão de mudar de assunto.

— Duas. — a garota responde se encostando no banco. — Mas já estou bem melhor. — Ela responde encarando ele. — Vou poder ir com você hoje para a produtora?

Tom da um sorriso ladino. — Megan e súcubos tem a mesma insistência né? Lá não tem nada para passar o tempo, além que eu estou indo para fazer uma reunião com os rapazes.

— Bill já levou a Ashley. — A ruiva da de ombros.

— E ela ficou reclamando a cada cinco minutos dizendo que era um tédio. — Ele segura a mão da ruiva e beija. — Quando for algum dia de gravação eu te levo, mas hoje você só ficaria sozinha lá. Pode ser?

Megan concorda com a cabeça mesmo assim se sentia desapontada. O Tom não fazer exatamente o que ela quer parecia que ela estava perdendo o controle sob ele, e ela não gostava dessa sensação. Tom estaciona o carro em frente a sua casa e antes que a garota saia ele a puxa pela nuca dando um beijo. Um beijo quente, com tesão, que fazia os pelos dos braços dela se ouriçar rapidamente. Ele pressionava cada vez mais a cabeça dela contra a dele enquanto as suas línguas se entrelaçavam.

— Provavelmente vou chegar tarde, baby. — Ele fala se afastando dela.

A garota concorda com a cabeça e se afasta dele saindo do carro. Antes de entrar em casa ela vê ele acelerando e saindo rápido dali.

Da casa dele até a produtora não levava mais de trinta minutos de carro, então Tom dirigia tranquilo, com o cotovelo apoiado na porta do carro prestando atenção no caminho. O seu celular começa a tocar e ele encara o visor que mostrada Número Desconhecido. Ele franze o cenho mas se lembra de como Bill gostava de bloquear o seu número para ligara para as pessoas.

Ele pressiona o botão verde. — Daqui uns quinze minutos estou chegando Bill. — Ele fala ao ver os segundos da ligação correr.

— Não é o Bill.

Aquela voz doce, sedutora e diabólica fala fazendo a espinha do Tom arrepiar por completo.

— Mariah. — Ele fala sério.

— Que lindo, Daddy. — ela ria baixo na ligação. — Ainda reconhece a minha voz.

— O que você quer? Como conseguiu meu numero novo? — Ele responde apertando o volante.

— Bom, temos quinze minutos de conversa ainda né? — Dava para sentir a felicidade na voz dela.

— Treze na verdade... Agora doze. — ele responde.

— Então vamos direto ao ponto. — Dava para ouvir ela bater a porta do carro e barulhos de buzinas ao fundo. — Eu preciso de mais dinheiro.

— Você enlouqueceu, Mariah? Sem chances de...

— Ou você me arruma mais dinheiro, ou eu espalho para todos na faculdade que você está morando com uma aluna. Porra Kaulitz, você não aprende. — Ela fala séria. — Deixa eu adivinhar, ela deve ter no máximo vinte e um anos, é uma pobre coitada que não tem onde cair morta, você achou ela em algum site de suggar baby e o seu K.T começou a ficar duro somente para ela.

— Você... Mariah some da minha vida. — Ele bate a mão no volante.

— Você é tão patético e previsível Tom. — Ela respira fundo. — Mas seu gosto está mais excêntrico, ruivas? Isso é uma baita mudança. Você queria o extremo oposto meu né?

SÚCUBOS Onde histórias criam vida. Descubra agora