SÚCUBOS

Capítulo VI

Os dias da Megan depois de aceitar ser professora assistente não foram nada tranquilos.

Era uma rotina de adrenalina e luxúria e ela estava amando sentir isso. Os olhares do seu professor durante as aulas.

A forma que ele se aproximava dela, como ele apertava a sua perna, como ele fala baixo no seu ouvido de propósito só para ver a ruiva se arrepiando.

E nesse ciclo vicioso ela se deu conta que a sua antipatia por ele nada mais era que desejo. Desejo de passar a língua em cada pedacinho do seu corpo. Desejo de sentir ele dentro dela, desejo de marcar ele completamente.

E esse desejo escapava pelos poros dos dois, era uma conexão eletrizante quando o menor toque de suas peles acontecia.

Ela estava montada no colo do seu professor, por algum motivo que nenhum dos dois sabiam explicar a consumação do ato nunca havia acontecido.

Ele a beijava levando a sua mão para dentro da roupa da garota, ela sentia ele a apertar e a puxar para mais perto, como se ambos pudessem dividir o mesmo espaço.

– Você me deixa louco e eu não sei até que ponto isso é bom. – ele fala beijando a garota.

– E quais loucuras você quer fazer comigo? – ela fala de forma maliciosa se esfregando nele mesmo de roupa.

– Ah baby, tantas coisas... – em um momento súbito de luxúria Tom fala sem pensar.

A garota se espanta ao ouvir e se afasta saindo do colo do professor.

Ela o olha desconfiada. – O que você falou?

– Que eu faria tantas coisas com você? – ele responde a pergunta com outra pergunta.

– Do que você me chamou? – ela parecia ansiosa.

– De baby? – ele ajeita o cabelo num coque, o coque que a menina sempre fazia questão de desmanchar. – Por que?

– Por que você me chamou assim? – ela ficava cada vez mais ansiosa.

– Sei lá Megan, só chamei. – ele ficava agitado. – Você não gosta? Foi mal...

– Eu preciso ir embora. – ela se levanta pegando as coisas dela. – E preciso ir agora.

– Tá, eu te levo... – ele fecha a calça dele.

– Não, eu preciso ir sozinha. – a garota sai da sala de aula sem olhar para trás.

Tom ao perceber a merda que tinha feito joga tudo no chão em um momento de raiva.

Mensagem on*

Ashley, onde você está?

Em casa, por que?

Tô indo pra aí..

•••

– Ta, então você está me dizendo que acha que o K.T pode ser o nosso professor? O mesmo professor que você fica dando uns amassos após as aulas? – Ashley fala andando de um lado pro outro.

– Sim, pensa... K.T – ela gesticula com as mãos. – Kaulitz Tom. Tudo faz sentido.

– E por que o K.T ficaria com ciúmes dele mesmo? – Ashley encara a amiga.

– Sei lá, algum jogo idiota da cabeça perversa dele? – a ruiva respira fundo.

– Qual a probabilidade do K.T vim dar aula especificamente na nossa faculdade, para a nossa turma e ele te reconhecer? – Ashley encara a garota.