04| act i: marte.

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"Marte é um dos nove planetas do Sistema Solar

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"Marte é um dos nove planetas do Sistema Solar. É o quarto a partir do Sol, estando localizado a uma distância de pouco mais de 227 milhões de quilômetros desse astro. O planeta Marte completa uma volta ao redor do próprio eixo em 24 horas e 37 minutos, ao passo que, o movimento de translação demora 687 dias. Trata-se de um planeta terroso com uma fina atmosfera composta predominantemente por dióxido de carbono. Dispõe de duas luas: Phobos e Deimos.

As explorações em Marte começaram ainda na década de 1960. Até hoje o planeta suscita a curiosidade e o interesse de pesquisadores de todo o mundo, e muitas descobertas de grande impacto científico já foram produzidas, como evidências da existência de água em estado sólido. Busca-se atualmente desvendar a existência de vida pretérita em Marte e se há nele o potencial para abrigar diferentes formas de vida."

VIA LÁCTEA, A CAMINHO DE MARTE.

A nave estava quente, Lana conseguia sentir o suor se acumulando em sua testa.

Isso não deveria acontecer, fora da atmosfera terrestre não existe calor. Pelo contrário, é frio o bastante para que Rusak esquecesse o que é um dia de sol, por isso, a situação se tornou preocupante. Nora estava ocupada demais pilotando a nave, tentando contornar um cinturão de meteoros e fazia isso com maestria, Elena e Zheng tentavam encontrar o problema para o superaquecimento interno. Lana estava em contato com Pequim, relatando os últimos dias e os motivos para não estarem poupando combustível dos motores, não era um daqueles dias tranquilos e pelo visto, iria piorar.

Ela respirou fundo ao ouvir novas instruções, a base russa estava tentando escanear a espaçonave e com certeza encontraria o problema, era nisso que ela acreditava. Precisava acreditar. Ninguém ali dentro queria morrer, ao menos não naquele momento. Não tão perto de Marte e não antes de concluir a missão. Nora colocou o piloto automático para trabalhar e caminhou até a central de comando, onde Lana estava em reunião, bateu a porta duas vezes e escutou o sotaque carregado a chamar para dentro.

— Desculpem-me pela intromissão, mas precisamos encontrar um jeito de resolver esse problema e tem que ser rápido. Meu volante está começando a esquentar demais e me sinto como um piloto de Fórmula 1 pilotando no Catar, o que diabos está acontecendo? — a indiana perguntou com revolta em sua voz.

— Pode ser uma dificuldade na turbina três ou um superaquecimento do reator. As garotas estão checando e Moscou verificará na base, conseguiu mudar a rota? — Svetlana suspirou, seu pulmão parecia pegar fogo a cada nova palavra dita.

Nora afirmou com a cabeça e caminhou até uma cadeira ao lado da comandante. Às vezes soava estranho chamar Rusak de comandante, ela só tinha vinte e dois anos, como poderia alguém tão jovem saber o que fazer daquela forma? Todas elas eram jovens demais, cheias de sonhos e vontades, pensando nisso, nada poderia dar errado. Elas não poderiam morrer em missão, precisavam chegar bem e a salvo, precisavam conseguir realizar seus sonhos e depois disso, conseguir viver na normalidade.

Phobos e Deimos| Max Verstappen.Onde histórias criam vida. Descubra agora