07| act ii: saturno.

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"Saturno é o sexto planeta a partir do Sol e o segundo maior do Sistema Solar, atrás de Júpiter

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"Saturno é o sexto planeta a partir do Sol e o segundo maior do Sistema Solar, atrás de Júpiter. Pertencente ao grupo dos gigantes gasosos, possui cerca de 95 massas terrestres e orbita a uma distância média de 9,5 unidades astronômicas. Possui um pequeno núcleo rochoso, circundado por uma espessa camada de hidrogênio metálico e hélio. A sua atmosfera, também composta principalmente de hidrogênio, apresenta faixas com fortes ventos, cuja energia provém tanto do calor recebido do Sol quanto da energia irradiada de seu centro.

Entretanto, estas bandas possuem aspecto pouco proeminente, com coloração que varia do marrom ao amarelo, devido à espessa névoa que envolve o planeta, além das camadas de nuvens. Sazonalmente surgem grandes sistemas de tempestades, além de vórtices permanentes existentes nos polos. Sua magnetosfera gera, dentre outros fenômenos, auroras em seus pólos. Uma das origens de seu campo magnético é a rápida rotação do planeta (menos de onze horas), que faz ainda que Saturno seja o planeta mais achatado do Sistema Solar.

Modelos sugerem que o planeta teria se formado mais perto do Sol, mas, devido à interação gravitacional com outros corpos, migrou para longe. Uma das características mais notáveis de Saturno é seu complexo e proeminente sistema de anéis, formados por gelo de água. Além dos anéis, mais de oitenta satélites naturais ao seu redor, dos quais se destaca Titã, envolto em uma espessa atmosfera de metano. Visto da Terra, Saturno aparenta ser uma estrela brilhante no céu, facilmente visível. Somente após a invenção do telescópio, entretanto, descobriram-se seus anéis e satélites."

AMSTERDÃ, PAÍSES BAIXOS, EUROPA.

Não entendo muito bem essa história de que somos todos insignificantes. Isso tudo porque somos pequenos no universo infinito, toda vez que olho para uma formiga, não a acho insignificante, está cumprindo o seu papel e é bem bonitinha, as abelhas também são muito importantes para a imensidão do nosso planeta. — Max bateu seus dedos suavemente no volante e ouviu um risinho surgir na boca da garota sentada ao seu lado.

— Alguns seres humanos estão preocupados com diversas coisas, mas todos eles pensam sobre suas existências, Max. Acho que o medo de não haver nada depois dessa vida cria esse tipo de pensamento, pensar que somos insignificantes torna tudo mais fácil. — Svetlana encarava as luzes da cidade como uma criança animada, ela sempre gostou daquela cidade.

— Você pensava muito sobre isso quando estava lá?

— Não, eu não acredito em muitas coisas, então minha vida é bem racional. Somos grandes e pequenos ao mesmo tempo — ela explicou.

Max concordou com a cabeça, estava manobrando o carro na primeira vaga que encontrou, de longe, Svetlana conseguiu ver o letreiro da faculdade. Universidade Livre de Amsterdã. Era um edifício antigo e bonito, do tipo que existe há séculos e parece um berço de história. No entanto, a instituição de ensino superior que ela frequentou era tão moderna e atual, tecnológica e bem localizada, nada parecido com Oxford ou Harvard, lugares que a cobiçavam como professora, mas ela nunca aceitou o posto. Mesmo que fosse boa com números, não queria ensiná-los a ninguém, não fazia parte de seu feitio.

Phobos e Deimos| Max Verstappen.Onde histórias criam vida. Descubra agora