Carona (pt. 1)

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Um novo dia amanhece em Hogwarts e aquele era o dia de irem para a casa, eram suas férias, cada um se juntaria a própria família para passarem os feriados, S/n era uma dos alunos que mal poderiam esperar para chegarem em casa, ela amava a escola, ...

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Um novo dia amanhece em Hogwarts e aquele era o dia de irem para a casa, eram suas férias, cada um se juntaria a própria família para passarem os feriados, S/n era uma dos alunos que mal poderiam esperar para chegarem em casa, ela amava a escola, mas, adorava muito mais suas férias.

Vindo de uma família rica e tradicional, seus dias eram compostos por passeios, brunch's, bailes e compras, ela amava cada segundo, principalmente a parte em que ela passava com seu pai para aprender sobre tudo o que ela herdaria, o império Selwyn era todo seu e ela como uma Corvina, era sábia para esgueirar-se ao seu pai desde os 12 anos de idade.

A filha perfeita, assim como era denominada.

Assentada em sua cabine no expresso, a jovem se vira acompanhada quando sua amiga sonserina Claire Fawley, trouxera seus companheiros de casa para dentro.

- Bom dia, o que temos aqui, Claire? - indaga com um sorriso de canto - uma infestação de cobras mau educadas que nem me cumprimentam ao entrar na minha cabine? É isso mesmo? - os vira revirar os olhos e um a um se aproxima dando um beijo sobre o dorso de sua mão ou na bochecha.

- Você nos adora, Selwyn - Orion quem toma a palavra - se não fosse essas cobras aqui na sua vida, você só iria estar ao lado de pessoas fracas - aponta orgulhoso enquanto S/n ria de sua cara de pau.

- Ridículo - nega ao abraçar seu amigo ao seu lado - o que vão fazer nessas férias? Queria ao menos um encontro nosso - S/n carinhosamente trançava os cabelos de Claire, a amiga orgulhosamente recebia de seus toques.

- Olha só que corvinho mais amigável - Abraxas caçoa ao bagunçar seus cabelos - tô brincando, tô brincando, princesa - arruma seus cabelos ao ver das feições nada contentes da jovem.

- Vamos sim, na sua casa? - Nott devolve ao finalizar seu charuto, seus olhos azuis a fisgam e ela acena positivamente.

- Até que enfim, achei que nunca fôssemos conhecer a grandiosa Mansão dos Selwyn - Walburga comemora enquanto a herdeira revira seus olhos.

- Não se agita não, que eu volto atrás rapidinho - S/n observa as próprias unhas, a amiga ri negando com a cabeça, envolvendo-os em um assunto de uniforme escolar.

- Não sei porque Galathea enche tanto o saco da S/n, nem é tão curto assim - Claire comenta irritada - levanta para vermos, amiga - a instrui logo vendo a garota se levantar e parar em frente à porta da cabine.

- Ah Claire - Orion analisava suas pernas tonificadas enquanto engole em seco - acho que é curto sim - finaliza desviando seu olhar.

- Não acho, olha - S/n se vira de costas, coça a garganta ao observar aquela parte em questão, grandiosa parte - o que acham? Galathea tem razão? - os indaga em magoa segurando as pontas de sua saia do uniforme.

- Não, claro que não - Lestrange fora o primeiro que a respondera.

- Jamais - Malfoy fizera negativa com um aceno de sua mão.

- Nunquinha, princesa - Nott complementa a causando risos, risos alegres, claro que eles nunca discordariam de uma Selwyn, quem discordaria?

- Esse pedaço de pano, um uniforme? - a voz rouca e grossa sendo arrastada atrás de si, ah sim, havia apenas uma pessoa nesse mundo que poderia discordar de um Selwyn...um Gaunt-Slytherin.

Mordendo seu lábio inferior a garota se volta para o glorioso dono da voz, Tom Marvolo Gaunt-Slytherin, levantando suas barreiras ela não deixaria seus pensamentos escaparem para aquele em que era o seu mestre, o sorriso de canto surgindo em sua face gélida.

O que era Tom Marvolo? Não era fácil descrever, ele tinha tudo, dinheiro, glória, poder, status, inteligência e uma beleza, uma surreal beleza, o líder da casa das cobras, líder dos encontros profissionais do ministério, futuro líder do partido sangue-puro e inúmeras outras coisas das quais aquele homem de dezoito anos era capaz de exercer com maestria.

- Tom - ela o chama baixo com um beicinho nos lábios, ele nunca era bonzinho com S/n e o fazia por diversão.

- Esse é o meu nome...princesa - seu sorriso de canto permanecia enquanto fechara a porta da cabine com um clique, arrepiada conforme todas as poucas vezes em que ele a chamava pelo apelido, estava de bom humor, um sorrisinho corado e S/n desviara seu olhar dos apaixonantes que a observavam.

- Não faz assim - o pede em manha, ela inesperadamente sempre agia como uma...uma...submissa para com ele, era como se ele a empurrasse fortemente ao seu lado feminino com sua masculinidade gritante - não é tão curto, você quem é malvado comigo, como sempre - assume enquanto seus olhos brilham para o moreno, Tom em uma costumeira ação, apenas toca seu rosto com uma ternura da qual nunca oferecia a ser vivo algum se não, S/n Selwyn, seus três anéis de senhorio sempre a gelavam, assim como a onda de calor que ele emanava de seu corpo a arrepiava em todos os seus pelos.

Ela inesperadamente alcançara dentro do sonserino algum canto de sua humanidade, o atingira de forma em que jamais compreenderam.

- Vem, senti sua falta, Tom - o chama segurando dois de seus dedos, ele a solta se sentando longe da garota, S/n suspira frustrada ao se sentar junto de sua amiga, Claire. Os sonserinos fingiam não ver o que acontecia dentre os dois, era o melhor a fazer de qualquer forma.

- Senhor - Abraxas o chama, senhor, sempre o chamavam de senhor, ela sempre era a única a chamá-lo pelo nome - estaremos na primeira convocação dos representantes, algum comando? - ansioso pela demanda que o traria, todos se colocam atentos, afinal, aquele era o lorde, o futuro ministro.

Tom os dispensa com um aceno e eles entendem, nada fora do comum, perfeição e assumirem suas cadeiras, aquele não era o momento ideal, eles sabiam.

A viagem se seguira em meio a conversas tranquilas, até que escutam o carrinho de doces vindo e decidem se mover, alguns foram atrás da senhora, outros ao banheiro e apenas dois restantes, Ele e S/n.

Tom lia entretido, o jornal da semana, elegantemente enquanto S/n desenhava, seu passatempo preferido, desenhava, e ela sabia quem estava desenhando tão ativa, desviando seu olhar do desenho para aquele em que confidencialmente retratava, olhos de serpente que se sobressaiam sobre o jornal, indicando seu lugar para se sentar, S/n vira suas pernas se movendo para perto do moreno e inesperadamente desta vez, se sentara sobre sua coxa enquanto ele fechara seu jornal.

- O que está fazendo aí? - a questiona indicando seu caderno de desenhos, S/n sentira de sua mão grande a acomodando sobre o seu corpo.

- Não vou mostrar - o responde teimosa - é segredo - sussurra voltando seu rosto para o moreno, impassível, calmo como em todas as vezes em que estava com ela.

- Não há segredos entre nós - sua resposta curta a enfeitiça, mentiroso, ele era o maior dentre os mentirosos.

- Mentiroso - o confessa com seus olhos rentes aos do Marvolo - senhor, você sempre está escondendo segredos de mim - o chama e então seus olhos semicerram, sua mão se aproxima do rosto de S/n, tocando a pele juvenil e macia.

- Está certa, princesa - seu rosto se aproxima da garota - mostre-me o que desenha e a darei o que desejar - um beijo sobre sua bochecha e S/n se derrete em um suspiro caloroso, sua mão menor toca a maior do moreno.

- Está bem, olhe - abre seu caderno, o mostrando seu desenho, Tom analisava seu desenho em atenção enquanto S/n sentia a vergonha a corromper, silencioso, seu dedo indicador traceja seus traços a lápis, longos minutos até que ele decidisse.

- O que deseja, princesa? - fechara o caderno atento a garota em seu colo, Abraxas e Lestrange foram os primeiros a voltarem e fingiram não ver a inesperada visão dos dois juntos.

Se aproximando de seu rosto, a garota leva sua mão cobrindo seu ouvido quando enfim sussurra:

- Me leve para casa hoje, Tom

Imagines - TOM RIDDLEOnde histórias criam vida. Descubra agora