O pior.

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Argentina acordou aquela manhã com um cheiro bom invadindo suas narinas, ele levantou lentamente, sentindo suas pálpebras ainda pesadas, ele caminhou lentamente até a porta, bocejando e esfregando os olhos. Quando estava quase perto da sala, ouviu um som estridente de algo quebrando se parecendo com som de vidro quebrado, ele correu até a cozinha, se perguntando o que tinha acontecido, e o que tinha quebrado.

Quando chegou a sala se  deparou com o Brasileiro olhando para o chão, com sua mão tapando sua boca e com os olho arregalados, quando olhou para o chão viu o que parecia se uma caneca, completamente estilhaçada, ele voltou a olhar para o Brasil que permanecia com o olhar arregalado, parecendo ainda pior agora que ele estava ali.

- F-Foi um acidente eu juro! - o moreno o encarava com um olhar como se o Argentina fosse mata-lo simplismente porque ele quebrou uma caneca. Argentina suspirou passando a mão no rosto, indo até o Brasileiro, o empurrando para longe do vidro e pegando uma vassoura. - Você quer que eu-

- No. - interrompeu o Argentino, varrendo os restou da caneca. - Que estavas haciendo? 

- Ah eu.. ia fazer um omelete para mim, e para você, já que você ainda não tinha acordado. 

- Hm. - o Argentino continuou varrendo, e jogou o resto da caneca no lixo, quando terminou ele olhou para bancada, e viu quatro ovos em cima dela, e diversos temperos incluindo tomates e outras coisas.

- Foi mal, sério.

- Está Bien, Siempre rompe cosas de todos modos. - murmurou Argentina. A princípio ele queria só queria provocar o Brasileiro, que o encarou com a sombrancelha levantada.

- Como e?

- Se rompió lá caneca, mi paciência. - falava o Argentino. - Tu País.

- Ao menos não sou loirinho amargo, que reclama a cada 5 segundos. - Respondeu o Brasileiro num tom grosso.

Argentina franziu a sombrancelha, com a resposta do outro, ele fez uma mísera provocação e o moreno já queria partir para a ignorância. Argentina odiava perder em qualquer tipo de discussão ou implicância, especialmente quando era com seus rival.

- Ao menos soy un país decente. - Argentina usou um tom mais grosso, e um olhar de deboche, e encarava o moreno com os braços cruzados.

- País decente!? O Brasil e um país maravilhoso manito, como eu mesmo já disse, eu sou o melhor latino do mundo. - Brasil sorriu orgulhos, batendo no peito com a própria mão. Argh, aquela atitude metida do outro.

- Eres el pior, isso sim.

- Sabe qual o nome disso hermanito, I-N-V-E-J-A. - falou Brasil, num tom e com um sorriso de deboche, que fez o Argentino se enfurecer.

- Ah si! Claro que yo tengo inveja, se do país mais violento e perigoso, onde todo mundo passa fome, e não dá nem para circular livremente sem encontra uma quadrilha. - começou Argentina, num tom arrogante, e com uma cara de deboche, desviando o olhar do Brasileiro. - Um país caótico repleto de corrupção, onde nem pai presente e possível ter, e com certeza eu inveja desse paí- em segundos tudo que o Argentino sentiu foi um impacto em seu rosto que o fez cambalear um pouco para trás.

Brasil tinha lhe dado um soco. Argentina cambaleou para trás, com a mão no rosto sentido seu rosto doe intensamente. Ele se virou para encarar o moreno, estava pronto para brigar e xinga-lo até a última geração. Quando ele levantou a cabeça para olhar para o Brasil, mas arregalou os olhos com o que viu.

Brasil estava olhando para ele, com o punho fechado com força, e o maxilar cerrado, ele encarava Argentina com fúria, mas escorria um lágrima em seu rosto, ele estava chorando? Dava para ver o moreno tremendo de raiva.

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