Hablando sua língua

Te Quiero

O relógio marcava 01:47, quase todo mundo já tava completamente Alterado.

O Brasil e a Venezuela estavam no palco cantando, e dançando como loucos a música "Mujeriego", o frança, o Coreia, e o Portugal já estavam completamente bêbados, e a Venezuela também não estava lá muito sóbria.

- Japããão. - Coreia se jogou no colo do Japonês, ficando de frente para ele. - O Brasil me ensinou uma coisa chamada sarrada... quer me ajudar a praticar.

- Eh. - Japão estava completamente vermelho, olhando para o Coreano com olhos arregalados. - Coreia acho que você bebeu demais, e melhor a gente ir embora.

- Vocês já vão? - perguntou a Colômbia.

- Eh, acho melhor para ele.

- A gente também vai. - Croácia se levantou, segurando o Francês pela cintura, e passando seu braço ao redor do pescoço. - O França também exagerou na bebida, eu vou levá-lo antes que ele acabe indo para o apartamento de algum estranho.

- Melhor levar o Portugal também, ele claramente não tá acostumado a beber tanto. - apontou Argentina para o Português, que já estava apagado com a cabeça deitada na mesa.

- Beleza eu vou pedir um Uber, eu encontro você e a Vene, no Hotel. - Falou Croácia, a Colômbia acenou com a cabeça.

Em alguns minutos ele foram embora, deixando somente o Argentina, a Colômbia, Brasil e Venezuela.

- A Vene vai chegar no limite a qualquer momento né. - perguntou Argentina, se virando para Colômbia.

- Provavelmente.

- Você não bebeu quase nada hoje. - Colômbia o encarou com uma sombrancelha levantada. - Que estranho até o Coreia que é meio "santinho" bebeu.

Por mas que ele quisesse beber mais, Argentina não queria arriscar ficar bêbado de novo, ele não queria repetir o que aconteceu da última vez.
E se ele acordasse na cama com o Brasil de novo, e nu ainda por cima, nem pensar, então ele optou por não beber.

- Ah, é que eu não queria ficar bêbado hoje, não tô afim de lidar com ressaca amanhã. - ela apenas deu de ombros, não era muito difícil de acreditar naquilo, já que o Argentino não era muito de beber.

Brasil e Venezuela continuaram cantando, o que parecia ser a 5° música, aparentemente mais ninguém queria cantar naquele bar.

Enquanto os dois dançavam e rodopiavam, Venezuela deu um em falso tropeçando e caindo do palco, que por sorte não era muito alto, deveria ter menos de um metro.

- Vene! - Brasil, gritou indo ao socorro da amiga, Argentina e Colômbia, rapidamente se levantaram, para ajudá-la.

- Ei, Vene estas bien? - Colômbia estava sentada no chão, ao lado da Venezuelana, que se levantava devagar.

- Hmm, Mi cabeza...

- Melhor a gente levar ela de volta para o Hotel, ou vocês preferem ir lá para casa. - sugeriu Argentino.

- Não precisa, pode levar a gente para o Hotel, vamos ficar bem. - Colômbia começou a levantar a Venezuelana, colocando seu braço, em volta de seu pescoço, com a ajuda do Brasil. - vamos hermana.

O Argentina começou a dirigir para o Hotel das meninas, o carro estava um completo silêncio, Venezuela já tinha praticamente apagado, e estava dormindo no ombro da Colômbia.

Brasil estava ao lado do Argentino, e também permanecia quieto, ele olhou de relance para o Argentino, algumas vezes, como se quisesse alguma coisa.

Eles deixaram as meninas no Hotel, por sorte a Colômbia não precisou de ajuda para levar a Venezuela para dentro.