Desafio

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Oi meus amores!! Como vocês estão? Como prometido trouxe o segundo capítulo dessa vez mais longo :))
Mas antes da leitura, queria deixar alguns avisos!

⚠️Aviso: Para conseguir encaixar uma realidade mais vívida na fanfic, resolvi abordar temas sensíveis como: baixa autoestima, depressão e ansiedade. Se você é sensível já aviso que este capítulo pode ter alguns gatilhos

Aviso dado! Boa leitura ;)

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Os dias se passaram e minhas energias simplesmente acabaram. Perdi a vontade de procurar saídas ou segurar aquele fio de esperança que temia em estar lá. Com o tempo fui aprendendo o nomes daquelas criaturas, eles pareciam acostumados e mentalmente "estáveis" naquela situação.

"Eu não entendo"

Pensei confusa enquanto permanência trancada em meu quarto. – "Como eles conseguem conviver daquele jeito? Parecem tão felizes... Será que eles fingem?"

"Óbvio que era mentira, pessoas mentem, (s/n) isso é normal"

Quando estava prestes a quebrar o espelho que havia em meu quarto e refletia a minha figura (que eu, com certeza odiava) ouvi três batidas consecutivas em minha porta. — (S/n)? Você está bem? — Engoli todo o meu ego e abri a porta com certa dificuldade. Já esperava isso, passar dois dias inteiros trancada sem se comunicar com certeza geraria uma certa preocupação, não culpo ela.

— Céus, você está inteira! Quase me mata de preocupação, sabia?  — Ragatha falou entre suspiros de alívio, a mesma segurava uma caixa de presente amarela com fitinhas vermelhas — Eu resolvi te dar um presente..sabe? De boas vindas. — Ragatha era estranha, em certo momento falava com rigidez e firmeza, logo depois recuava sem graça ao perceber seu próprio entusiasmo.

— Não é nada demais, só estava pensando em tentar te deixar mais alegre..heh — A boneca riu sem graça enquanto me entregava a caixa.

"Tadinha, fica sem graça por conta do meu silêncio. É minha culpa"

Tentei demonstrar um sorriso como agradecimento. A boneca pareceu entender meu sinal, pois abaixou os ombros como se estivesse aliviada e soltou um suspiro — Que bom que gostou.

— Ah! Quase me esqueci, Claine fez uma nova aventura! Que tal participar? — Botei a caixa amarela no canto de meu quarto e dei de ombros.

"Por que não? Uma hora, infelizmente, vou ter que socializar."

Balancei a cabeça com um sorriso forçado e Raghata deu pulinhos de  felicidade, apertou minha mão e me puxou para um canto desconhecido.

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Fiquei um pouco envergonhada ao ver todos reunidos. Ficar fora por poucos dias me deixou...estranha? Não sentia empatia com as pessoas dali e não queria de jeito nenhum fazer laços, isso não importava mais.

𝐎 𝐒𝐎𝐌 𝐃𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑 - Jax x (S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora