Mansão Duarte

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(Damian on)

Eram 4 horas da manhã quando eu havia decidido partir para a casa do conde Duarte, eu queria saber mais sobre aquele lugar, eu queria saber mais sobre a Anya, eu já havia preparado tudo para partir, estava tudo pronto era só eu subir no cavalo e ir até a mansão dos Duarte quando eu observo uma figura familiar e vindo em minha direção.

- Onde o senhor ira hoje sua alteza? - Falou o mordomo sério, parecendo não se importar, porém era perceptível o quanto ele estava curioso.

- Andar com o cavalo fora do castelo.

- Onde você vai?

Muitas pessoas poderiam pensar que aquilo era um pergunta inocente, porém aquela pergunta não era nem um pouco uma pergunta inocente, o mordomo queria saber para onde eu iria para reportar ao imperador que provavelmente começaria a me vigiar por achar uma coisa suspeita, sem contar que aquela pergunta era informal demais para ser usada por um empregado para falar com o seu mestre, ele claramente não tentava esconder o seu lado curioso naquela hora o que me deu um certo nojo.

- Minha nossa! Não sabia que nós dois havíamos virado amigos para você falar com tanta intimidade comigo - Falei zombando-o enquanto falava com autoridade.

- M-Minhas desculpas vossa alteza.

- "Querido" mordomo me responda, um simples mordomo pode falar com informalidade com o seu mestre?

- N-N-Não sua alteza.

- Então me diga o motivo de você ter falado informalmente comigo daquela forma?

- Desculpa sua alteza.

- Suas desculpas não significam nada para mim, você teve muito azar de falar comigo daquela forma justamente no dia em que eu estou de mal humor - Repentinamente ele me interrompe.

- Desculpe sua alteza.

Eu já estava irritado por não ter conseguido dormir direito porque estava pensando no passado da Anya agora parecia que ele estava fazendo de tudo para eu matar ele, aquela foi a gota d'água eu não tinha mais nenhuma paciência com ele.

- Agora me interrompe. - Falo dando uma leve risada. - Que audácia a sua, primeiro quer se intrometer na minha vida e fala informalmente comigo agora me interrompe, eu já estava de mal humor agora você estragou tudo de vez, não tem nem mais salvação.

Ele estava tremendo de medo naquela hora, porém eu não tive dó nenhuma, eu sei que ele sempre se achou superior a mim pois trabalhava para o imperador e como o imperador não gostava de mim e mandava ele me vigiar ele achava que era superior a mim porque se sentia o favorito do imperador o que era uma tolice já que o imperador não gostava de absolutamente de ninguém e muito tinha um favorito, todos eram substituíveis ao ver dele. Então como eu já não aguentava mais ele eu saquei a minha espada e o matei.

- Eu acho que eu deveria aprender a controlar a minha raiva. - Falei pegando um pano do meu bolso e limpando o sangue que tinha na minha espada cuidadosamente enquanto eu o olhava. - Que pena que morreu... Já vai tarde.

Sem demora eu parti até a mansão Duarte, ela estava empoeirada caindo aos pedaços, literalmente, eu tinha que tomar muito cuidado para não cair enquanto subia as escadas, não demorou muito para eu encontar o quarto que parecia ser do pai da Anya.

Cuidadosamente eu abro a porta do quarto e logo em seguida da porta a abrir a maçaneta cai no chão mostrando que o cuidado que eu tive antes para abrir a porta foi desnecessário

- Que quarto estranho - Fala me adentrando no quarto

O quarto era o de um nobre comum, porém tinha algo estranho naquele quarto que eu não sabia explicar, a energia dele era estranha, depois de um tempo olhando para o quarto eu entendi o que estava errado

Sob pétalas de cristal (Anya e Damian)Onde histórias criam vida. Descubra agora